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terça-feira, 20 de agosto de 2013

´CLÁSSICO INTERNACIONAL

É hora de errar menos

Roberto Ramos/DP/D.A Press e Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Zaga, com Toby, terá o desafio de não tomar gols. Ataque, com Rogério, precisa melhorar a finalização

Duelo de hoje expõe as fragilidades de Sport, na defesa, e Náutico, no Ataque


O tira-teima entre uma defesa que vem sofrendo gols e críticas na mesma proporção e um ataque desacreditado pela sua baixa eficiência. Independentemente da diferença no nível das competições que Náutico e Sport estão disputando, os números defensivos e ofensivos de cada um refletem falhas das equipes. Hoje, no clássico pela Copa Sul-Americana, será uma boa chance dos dois times reverterem esse quadro. Por ser uma competição com jogo de ida e volta, cada gol marcado ou sofrido tem valor diferenciado.

De um lado, o Sport, que, apesar das últimas vitórias, tem ouvido falar bastante sobre a sua defesa. Os números trazem uma realidade preocupante. O Leão só não sofreu gols em quatro partidas das 16 que disputou na Série B. Há seis confrontos seguidos vem levando gols. Por conta disso, é a terceira defesa mais vazada da competição, com 26 tentos sofridos, mesmo número do Paysandu, que figura na zona de rebaixamento.
Os rubro-negros procuram minimizar o fato. E apontam para a ofensividade como principal fator que leva à exposição da defesa. O técnico Marcelo Martelotte prefere valorizar os resultados. “Enquanto estivermos ganhando, essa preocupação será relativa. Nos casos das derrotas ela se acentua um pouco mais. Se por um lado estamos tomando muitos gols, por outro a nossa postura ofensiva vem compensando”, comentou o treinador.

O lado de lá

Do outro lado, o Náutico e a sua luta constante para acertar a meta adversária. Fica difícil acreditar, sem olhar na tabela, que o Timbu só conseguiu marcar oito gols em 13 partidas disputadas na Série A. Uma falha que tornou-se gritante nos últimos jogos. Nos três confrontos mais recentes, nada de gol para o Alvirrubro. O ataque é o setor que concentra as cobranças. Com razão. Rogério e Maikon Leite, hoje a dupla titular, são críticos e se cobram pela falta de gols.

Rogério é o artilheiro do Náutico no Brasileiro. Com apenas três gols. É pouco e ele sabe disso. Ele tenta explicar o baixo aproveitamento. Diz que a bola “não está chegando redonda”. Mas não culpa os companheiros. E até faz um mea culpa. “A gente não está conseguindo fazer a bola chegar lá na frente. Não é um problema dos meias. É de todos. Eu mesmo errei um passe pro Derley sair na cara do gol nesse último jogo”, afirmou o atacante.


Diario de Pernambuco

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