NÁUTICO - O NOVO CALDEIRÃO

Jogadores acreditam que Arena PE pode ser tornar o novo caldeirão timbu

 

Para Willliam Alves e Douglas Santos, pressão da torcida sobre os adversários no novo estádio será semelhante a dos Aflitos

os últimos campeonatos, o estádio dos Aflitos era tido como uma das principais armas do Náutico por conta da pressão que exercia sobre os adversários. Sensação que os jogadores alvirrubros querem manter na Arena Pernambuco. A começar pelo jogo de sábado contra a Ponte Preta. Nesta quinta-feira, os atletas realizaram o primeiro treino na "nova casa". E a impressão foi positiva.

Para o zagueiro William Alves, apesar da Arena ter mais que o dobro da capacidade dos Aflitos, o estádio pode se transformar no novo caldeirão alvirrubro. "Nós podemos fazer da Arena um caldeirão. Acredito que apesar das dimensões maiores, a pressão não irá diminuir", afirmou o defensor, que apontou a Arena Pernambuco como o estádio mais moderno em que já entrou.

"Em Portugal atuei no estádio do Beira-Mar, que foi utilizado na Eurocopa (de 2004) e que também é padrão Fifa. Mas esse é mais bonito, mais completo e tem instalações melhores" disse. "Com esse gramado da Arena a tendência é de menos passes errados e mais finalizações. Acredito que os jogos terão mais qualidade."

O lateral-esquerdo Douglas Santos tem a mesma opinião. O jogador, que estava servindo a seleção brasileira sub-20 no dia do amistoso entre Náutico e Sporting, primeiro compromisso alvirrubro no estádio, disse que chegou a se emocionar quando entrou na Arena Pernambuco.

"A gente fica olhando a casa nova e quer logo jogar. É um estádio muito agradável e chega a deixar a gente emocionado. Temos que jogar bem para merecer atuar aqui", disse. "O gramado é ralinho, o que deixa o jogo mais rápido. Acredito que a torcida do Náutico vá comparecer em grande número e fazer da Arena o mesmo caldeirão que era os Aflitos".

Diario de Pernambuco