Na reabertura do Maracanã, Brasil e Inglaterra empatam por 2x2
Se a vitória não veio, a seleção pôde comemorar uma atuação mais solta e criativa, principalmente no primeiro tempo
A reabertura oficial do Maracanã ficará marcada na história por um movimentado empate por 2x2 entre Brasil e Inglaterra, ocorrido na tarde deste domingo. A seleção brasileira teve uma grande atuação no primeiro tempo, mas cansou de perder gols e não conseguiu tirar o zero do placar. Na etapa final, até saiu na frente, mas levou a virada e só não perdeu por causa de um lindo gol de Paulinho.
O remodelado estádio, que será utilizado na Copa das Confederações deste ano e na Copa do Mundo do ano que vem, não foi inspiração suficiente para que a seleção voltasse a vencer um adversário de peso. O último triunfo aconteceu justamente diante da Inglaterra, por 1x0, em novembro de 2009, em amistoso disputado no Catar, ainda sob o comando do técnico Dunga.
Se a vitória não veio, a seleção pôde comemorar uma atuação mais solta e criativa, principalmente no primeiro tempo, quando Neymar comandava as ações e a equipe só não abriu o placar porque o goleiro Joe Hart estava inspirado. No segundo tempo, o novo contratado do Barcelona pouco apareceu, bem marcado, mas Fred e Paulinho garantiram os gols brasileiros. Oxlade-Chamberlain e Rooney marcaram para os ingleses.
A seleção brasileira ainda fará mais um amistoso antes do início da Copa das Confederações. No domingo que vem, os comandados de Luiz Felipe Scolari enfrentarão a França, na Arena Grêmio. A estreia na competição acontecerá no próximo dia 15, diante do Japão, em Brasília.
O remodelado estádio, que será utilizado na Copa das Confederações deste ano e na Copa do Mundo do ano que vem, não foi inspiração suficiente para que a seleção voltasse a vencer um adversário de peso. O último triunfo aconteceu justamente diante da Inglaterra, por 1x0, em novembro de 2009, em amistoso disputado no Catar, ainda sob o comando do técnico Dunga.
Se a vitória não veio, a seleção pôde comemorar uma atuação mais solta e criativa, principalmente no primeiro tempo, quando Neymar comandava as ações e a equipe só não abriu o placar porque o goleiro Joe Hart estava inspirado. No segundo tempo, o novo contratado do Barcelona pouco apareceu, bem marcado, mas Fred e Paulinho garantiram os gols brasileiros. Oxlade-Chamberlain e Rooney marcaram para os ingleses.
A seleção brasileira ainda fará mais um amistoso antes do início da Copa das Confederações. No domingo que vem, os comandados de Luiz Felipe Scolari enfrentarão a França, na Arena Grêmio. A estreia na competição acontecerá no próximo dia 15, diante do Japão, em Brasília.
O JOGO - O técnico Luiz Felipe Scolari surpreendeu na escalação e colocou Luiz Gustavo como titular no lugar de Fernando, que vinha treinando na equipe. Na lateral esquerda, Filipe Luís venceu a concorrência com Marcelo, e no ataque a opção foi por Hulk, ao invés de Lucas, ao lado de Neymar e Fred.
Empurrada pela torcida, a seleção começou em cima e teve um bom momento logo aos quatro minutos, quando Neymar aproveitou cruzamento da esquerda e tentou o voleio. A bola parou na zaga. Na sequência, Hulk e Fred puxaram o contra-ataque e Neymar finalizou de esquerda para longe do gol.
Aos 16 minutos, Daniel Alves recebeu de Neymar e bateu de longe, à direita. Mas a primeira grande chance aconteceu no minuto seguinte. Daniel Alves deu lindo lançamento para Neymar, que dominou errado e contou com a falha de Glen Johnson para ficar de frente para John Hart, que saiu bem e impediu o gol.
Neymar era o grande nome do ataque brasileiro e quase marcou um golaço aos 21 minutos. Ele arrancou da intermediária pelo meio, deu lindo drible em Cahill e bateu colocado, à esquerda de Hart. O gol brasileiro parecia estar amadurecendo, enquanto a Inglaterra sequer incomodava o sistema defensivo.
Mais seis minutos e Neymar deu linda enfiada para Hulk, que foi abafado por Hart. No rebote, Filipe Luís dividiu com o goleiro e quase marcou. Se Neymar era o dono do jogo, Joe Hart era o destaque inglês e voltou a parar o ataque brasileiro aos 30 minutos, em chute de fora da área de Oscar. Era um bombardeio ao goleiro, que aos 36, ficou apenas olhando a bola passar rente à trave, após toque de letra de Hulk.
A única chegada da Inglaterra aconteceu aos 39 minutos. Glen Johnson avançou pela direita e deu boa enfiada para Walcott, que bateu de primeira. Dessa vez foi Julio Cesar que impediu a abertura do placar no último grande momento do primeiro tempo.
Felipão voltou com a equipe mais ofensiva, com Hernanes no lugar de Luiz Gustavo, além de Marcelo na vaga de Filipe Luís, mas a seleção piorou. Com isso, o treinador mexeu novamente e colocou em campo Lucas, no lugar de Oscar.
Mas foram as substituições anteriores que definiram o primeiro gol brasileiro, aos 11 minutos. Marcelo tocou para Hernanes que finalizou por cobertura, com um lindo toque. A bola explodiu no travessão e sobrou para Fred. Apagado até então, o atacante mostrou seu faro de artilheiro e bateu de primeira, sob Hart, que não pegou.
O gol acordou a Inglaterra, que foi para cima e quase marcou aos 19 minutos. Milner arriscou de fora da área, a bola desviou em Thiago Silva e passou perto. Na cobrança de escanteio, Rooney subiu sozinho e cabeceou para fora. Mais dois minutos e Oxlade-Chamberlain, que havia acabado de entrar, marcou. Lampard tocou para Rooney, que ajeitou para o jovem do Arsenal. Ele bateu de primeira, seco, no canto direito de Julio Cesar.
Os ingleses começaram a gostar do jogo e foram para cima até conseguirem a virada. Aos 33 minutos, Rooney recebeu a bola pela esquerda e arrancou. Os jogadores brasileiros preferiram só cercar e deram espaço para o atacante, que bateu colocado, por cobertura, no ângulo esquerdo de Julio Cesar, que só olhou.
Apesar do claro desânimo da seleção e da torcida com a virada, o Brasil chegou ao empate em um lampejo de inspiração de Paulinho, aos 36 minutos. Lucas arrancou pelo lado direito e cruzou para a área. O volante do Corinthians esperou ela cair e bateu em um lindo voleio, no contrapé de Hart.
BRASIL - Julio Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Filipe Luís (Marcelo); Luiz Gustavo (Hernanes), Paulinho (Bernard) e Oscar (Lucas); Hulk (Fernando), Neymar e Fred (Leandro Damião). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
INGLATERRA - Joe Hart; Glen Johnson (Oxlade-Chamberlain), Gary Cahill, Jagielka e Baines (Ashley Cole); Phil Jones, Carrick, Milner e Lampard; Walcott (Rodwell) e Wayne Rooney. Técnico: Roy Hodgson.
GOLS: Fred, aos 11, Oxlade-Chamberlain, aos 21, Rooney, aos 33, e Paulinho, aos 36 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO: Wilmar Roldán (Fifa/Colômbia).
CARTÃO AMARELO - Hulk (Brasil).
RENDA - R$ 8.615.730,00
PÚBLICO - 57.280 pagantes (66.000 total).
Empurrada pela torcida, a seleção começou em cima e teve um bom momento logo aos quatro minutos, quando Neymar aproveitou cruzamento da esquerda e tentou o voleio. A bola parou na zaga. Na sequência, Hulk e Fred puxaram o contra-ataque e Neymar finalizou de esquerda para longe do gol.
Aos 16 minutos, Daniel Alves recebeu de Neymar e bateu de longe, à direita. Mas a primeira grande chance aconteceu no minuto seguinte. Daniel Alves deu lindo lançamento para Neymar, que dominou errado e contou com a falha de Glen Johnson para ficar de frente para John Hart, que saiu bem e impediu o gol.
Neymar era o grande nome do ataque brasileiro e quase marcou um golaço aos 21 minutos. Ele arrancou da intermediária pelo meio, deu lindo drible em Cahill e bateu colocado, à esquerda de Hart. O gol brasileiro parecia estar amadurecendo, enquanto a Inglaterra sequer incomodava o sistema defensivo.
Mais seis minutos e Neymar deu linda enfiada para Hulk, que foi abafado por Hart. No rebote, Filipe Luís dividiu com o goleiro e quase marcou. Se Neymar era o dono do jogo, Joe Hart era o destaque inglês e voltou a parar o ataque brasileiro aos 30 minutos, em chute de fora da área de Oscar. Era um bombardeio ao goleiro, que aos 36, ficou apenas olhando a bola passar rente à trave, após toque de letra de Hulk.
A única chegada da Inglaterra aconteceu aos 39 minutos. Glen Johnson avançou pela direita e deu boa enfiada para Walcott, que bateu de primeira. Dessa vez foi Julio Cesar que impediu a abertura do placar no último grande momento do primeiro tempo.
Felipão voltou com a equipe mais ofensiva, com Hernanes no lugar de Luiz Gustavo, além de Marcelo na vaga de Filipe Luís, mas a seleção piorou. Com isso, o treinador mexeu novamente e colocou em campo Lucas, no lugar de Oscar.
Mas foram as substituições anteriores que definiram o primeiro gol brasileiro, aos 11 minutos. Marcelo tocou para Hernanes que finalizou por cobertura, com um lindo toque. A bola explodiu no travessão e sobrou para Fred. Apagado até então, o atacante mostrou seu faro de artilheiro e bateu de primeira, sob Hart, que não pegou.
O gol acordou a Inglaterra, que foi para cima e quase marcou aos 19 minutos. Milner arriscou de fora da área, a bola desviou em Thiago Silva e passou perto. Na cobrança de escanteio, Rooney subiu sozinho e cabeceou para fora. Mais dois minutos e Oxlade-Chamberlain, que havia acabado de entrar, marcou. Lampard tocou para Rooney, que ajeitou para o jovem do Arsenal. Ele bateu de primeira, seco, no canto direito de Julio Cesar.
Os ingleses começaram a gostar do jogo e foram para cima até conseguirem a virada. Aos 33 minutos, Rooney recebeu a bola pela esquerda e arrancou. Os jogadores brasileiros preferiram só cercar e deram espaço para o atacante, que bateu colocado, por cobertura, no ângulo esquerdo de Julio Cesar, que só olhou.
Apesar do claro desânimo da seleção e da torcida com a virada, o Brasil chegou ao empate em um lampejo de inspiração de Paulinho, aos 36 minutos. Lucas arrancou pelo lado direito e cruzou para a área. O volante do Corinthians esperou ela cair e bateu em um lindo voleio, no contrapé de Hart.
BRASIL - Julio Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Filipe Luís (Marcelo); Luiz Gustavo (Hernanes), Paulinho (Bernard) e Oscar (Lucas); Hulk (Fernando), Neymar e Fred (Leandro Damião). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
INGLATERRA - Joe Hart; Glen Johnson (Oxlade-Chamberlain), Gary Cahill, Jagielka e Baines (Ashley Cole); Phil Jones, Carrick, Milner e Lampard; Walcott (Rodwell) e Wayne Rooney. Técnico: Roy Hodgson.
GOLS: Fred, aos 11, Oxlade-Chamberlain, aos 21, Rooney, aos 33, e Paulinho, aos 36 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO: Wilmar Roldán (Fifa/Colômbia).
CARTÃO AMARELO - Hulk (Brasil).
RENDA - R$ 8.615.730,00
PÚBLICO - 57.280 pagantes (66.000 total).
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