Sensação é de que Náutico não conseguiu aproveitar o recesso como pretendia
Em campo, Zé Teodoro teve tempo para avaliar os jogadores
As mudanças do Náutico começaram antes mesmo da paralisação, com a implantação de um colegiado de futebol e a demissão de Silas. Mas o planejamento de aproveitar ao máximo a intertemporada foi prejudicado pela demora para contratar um substituto. Somente na véspera no início do treinamento em Goianinha, Rio Grande do Norte, o colegiado alvirrubro acertou com Zé Teodoro para comandar o time na Série A.
Assim, o treinador não influenciou na contratação dos “primeiros” reforços para o Brasileiro, como Derley, Magrão, Eltinho, e o trio de estrangeiros, Diego Morales (Argentina), Ângelo Peña (Venezuela) e Juan Manoel Oliveira (Uruguai). Também não entra na cota de Zé a contratação da revelação da Série B, o atacante Jonatas Belusso, que veio do Guaratinguetá.
A única influência do treinador foi no sentido inverso. Enquanto vários chegavam, o natural seria que o Timbu tivesse uma lista de dispensas para enxugar o elenco. Mas o treinador pediu para que todos os jogadores fossem mantidos. “O compromisso assumido com Zé Teodoro é que ele iria observar todos os atletas”, explicou o diretor de futebol Ricardo Valois.
Nesse período, o Náutico perdeu os dois jogos que disputou, contra América-RN e Alecrim. O primeiro da Série B. O segundo, ausente do Brasileiro. E só dois atletas deixaram o clube. O volante Marcos Paulo foi envolvido na transação com o Coritiba para a vinda de Eltinho e Josa, também volante, foi colocado a disposição pela grande quantidade de jogadores que o time já tem na mesma posição.
Os contratados
Derley (volante)
Magrão (volante)
Eltinho (lateral esquerdo)
Diego Morales (meia-Argentina)
Ângelo Peña (meia-Venezuela)
Juan M. Oliveira (atacante-Uruguai)
Jonatas Belusso (atacante)
Zé Teodoro (técnico)
Quem saiu
Marcos Paulo (volante)
Josa (volante)
Diario de Pernambuco
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