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domingo, 23 de junho de 2013

COPA DAS CONFEDERAÇÕES

Técnico do Taiti crê em evolução do futebol no país após Copa das Confederações

Para Eddy Etaeta, participação na competição foi motivo de orgulho.Treinador quer mais atletas profissionais

Apesar de terem sido o saco de pancadas da Copa das Confederações, os jogadores e o técnico do Taiti, Eddy Etaeta, acreditam que o futebol do país possa tirar boas lições da participação na competição. De acordo com o treinador, a expectativa é que os jogadores se tornem profissionais, o que acarretaria em uma evolução na qualidade dos atletas. Da atual seleção, apenas o atacante Marama Vahirua, que joga no Panathinaikos, da Grécia, ganha a vida com o esporte.

“Esperamos ser recebidos com muito apoio e calor humano na volta para casa, da mesma forma como recebemos no Brasil. Isso foi um estímulo para o nosso país. No Taiti o futebol não tem um papel tão grandioso como no Brasil. Aqui se fala sobre futebol todos os dias. Ao participar de uma competição como essa, adquirimos muita experiência para o nosso futebol. Ouvimos jogadores como Busquets, da Espanha, dizer que o Taiti foi um exemplo porque sempre jogamos com alegria e vontade”, afirmou o treinador da seleção taitiana.

“É importante agora pensar no futuro. Se quisermos que o futebol do Taiti seja mais competitivo é preciso termos mais jogadores profissionais. Espero que essa não seja a última vez que participamos de um torneio desse nível”, completou o treinador, que em tom de brincadeira deu outra sugestão. “Ou então podemos naturalizar alguns brasileiros” disse.

IBIS


Simpáticos, os taitianos não se irritaram na entrevista coletiva nem quando foram comparados ao Íbis, o folclórico pior time do mundo. Ao ponto do zagueiro e capitão Nicolas Vallar gostar da comparação. “Nos compararam a essa equipe não por ela ser a pior, mas porque apesar do seu nível fraco, ela nunca desiste dos seus objetivos”, afirmou o defensor, atualmente desempregado em seu pais.

“Nos ganhamos o título de seleção mais simpática pela nossa maneira de ser. Não é o título mais glorioso, mas valorizamos muito ele”, completou o defensor. “Jogamos com fair play e com vontade. Além do Brasil, recebemos mensagens do mundo inteiro de apoio e felicitações. Essa é a nossa vitória”, completou o técnico Etaeta.


Diario de Pernambuco

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