Scolari mantém o seu estilo 'paizão' na Seleção
SALVADOR - O técnico Luiz Felipe Scolari já disse que quer abandonar o termo "família Scolari", que ficou famoso no título da Copa do Mundo de 2002. Mas sua atitude de "paizão" permanece. O cuidado com os jogadores fica nítido nas atitudes dele. Antes do jogo com a Itália, deu confiança a todo o grupo. Conversou com Fred, com Neymar.
Para o elenco, o treinador colocou que não pouparia ninguém da partida por conta de cartão amarelo. E explicou o porquê. "Antes do jogo, falei para eles que ia colocar o Daniel (Alves) e o Thiago (Silva), que estão com cartão amarelo, porque se tiver que tomar cartão, vai tomar, que eu tenho jogadores com qualidade suficiente para substituí-los", revelou Felipão, que ganhou o grupo com a justificativa.
Ao Fred, na conversa antes da partida, passou total confiança. Nas partidas anteriores, ele o havia substituído. Colocou Jô, que entrou e marcou gols nas duas oportunidades. Contra a Itália, disse ao atacante do Fluminense que jogaria os 90 minutos. "Disse ao Fred que ele ia jogar até o final, mesmo que tivesse tropeçando na bola. A gente houve críticas aos jogadores, que o Neymar é isso, que o Fred é aquilo, que eu sou cabeça dura. E realmente sou. Porque acredito nos atletas que convoco. E o Fred tem me dado tudo o que eu peço de um jogador da posição dele", afirmou o treinador. Pode até não haver mais família Scolari, mas o "Felipão paizão" continua o mesmo.
Diario de Pernambuco
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