COPA DAS CONFEDERAÇÕES

Por pressão sobre Uruguai, Felipão pede que torcida mineira demonstre mesmo apoio de sedes anteriores

Em último jogo no Mineirão há dois meses, em amistoso contra o Chile, Seleção Brasileira foi vaiada

Há dois meses, Felipão esteve no Mineirão para comandar a Seleção Brasileira em amistoso contra o Chile. Com empate por 2 a 2, a torcida vaiou a equipe nacional e protestou contra Neymar, com gritos de “pipoqueiro”. Nesta terça-feira, véspera de duelo decisivo com o Uruguai, pela semifinal da Copa das Confederações, o treinador aproveitou a entrevista coletiva concedida no Gigante da Pampulha para pedir apoio ao torcedor mineiro.

Felipão ressaltou que o incentivo dado nos três jogos anteriores da competição, disputados em Brasília, Fortaleza e Salvador, deixou Japão, México e Itália pressionados. Algo que ele espera que se repita no duelo com o Uruguai.

“Eles (torcedores) têm feito coisas que fazem com que nossos jogadores tenham espírito diferente quando vão ao campo. Quando eles entram em campo e participam junto com o público, a vibração é outra e os adversários sentem. Amanhã (quarta-feira) é dia de fazer isso novamente, com 60, 70, 80 mil pessoas vibrando pelo Brasil, fazendo com que o Uruguai sinta essa pressão”, disse.
Com 100% de aproveitamento na primeira fase da Copa das Confederações, o treinador avalia que a torcida exerceu papel fundamental. “A Seleção precisava do apoio do torcedor para que, nas dificuldades, fossemos carregados. Eles estão fazendo isso. Posso pedir que amanhã a torcida em Minas Gerais faça a diferença como fez a torcida em outros estados, que nos ajudem. É momento importante para a Seleção, precisamos dar um passo importante, com uma vitória sobre o Uruguai”, afirmou.

No último jogo oficial da Seleção Brasileira em Belo Horizonte, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010, a torcida mineira também demonstrou impaciência, vaiando a equipe então comandada por Dunga. No empate sem gols com a Argentina, o jogador mais ovacionado foi o atacante argentino Messi.

Diario de Pernambuco