Na despedida dos Aflitos, Náutico empata com a Portuguesa no último minuto
Foto: Rodrigo Lôbo/JC Imagem
Timbu perdia por 2x1 até os 46 minutos do segundo tempo, quando Marcos Vinícius empatou a partida
O palco da festa estava armado. Mas o time do Náutico vacilou. Na despedida dos Aflitos, o Timbu não teve forças para vencer a Portuguesa. Mais: perdia por 2x1 até os 46 minutos do segundo tempo, quando Marcos Vinícius, em bela jogada individual, conseguiu igualar o marcador. Essa foi a última partida oficial do alvirrubro nos Aflitos, já que, a partir de agora, vai mandar os jogos na Arena Pernambuco. Com o empate, o Timbu conseguiu o primeiro ponto na competição. O time continua amargando a lanterna da Série A. Levou sete gols e fez apenas dois. Sem vencer, a situação do técnico Silas vai ficando pior a cada rodada. Pra piorar, os dois próximos jogos do Náutico são fora de casa, contra Flamengo e Coritiba.
O Náutico começou o jogo dando a impressão que conseguiria a primeira vitória. Embora sem apresentar um primor de organização, tinha mais posse de bola e conseguiu chegar com algum perigo à meta do goleiro Gledson. As melhores jogadas surgiam pelo lado direito do ataque alvirrubro. Em um deles, Rogério abriu o marcador. De cabeça, aproveitou cruzamento de Jones Carioca e estufou as redes.
Mesmo ligeiramente melhor em campo, o Náutico dava espaços preciosos à Portuguesa. Sempre que chegava, a Lusa oferecia perigo à meta de Felipe, que precicou fazer pelo menos duas belas defesas na primeira etapa. O jogo estava lá e cá e Jones Carioca, após bela jogada na grande área da Portuguesa, explodiu uma bomba no travessão.
Aos poucos, a Portuguesa foi se arrumando e encontrando alternativas para sair da marcação do Timbu. A jogada pela direita, por trás do lateral-esquerdo do Timbu, Bruno Collaço, foi a principal via de jogo da Lusa no primeiro tempo. Tanto que de um cruzamento vindo deste setor saiu o empate. Michel mandou para as redes após passe de Correa.
O Náutico sentiu o gol e cedeu espaços para a Portuguesa, que não fez cerimônia por causa da festa alvirrubra e foi para cima. Aos 38 minutos, Luis Ricardo, em jogada mais uma vez pela direita, chutou forte de dentro da grande área acertando o travessão.
O técnico Silas ainda tentou dar mais poder de marcação ao seu time sacando Jones Carioca e colocando o volante Rodrigo Souto. A alteração, no entanto, pouco fez efeito. Os visitantes seguiram melhor até o fim do primeiro tempo. Com o apito do árbitro vaias da torcida, principalmente para Silas.
O Náutico sentiu o gol e cedeu espaços para a Portuguesa, que não fez cerimônia por causa da festa alvirrubra e foi para cima. Aos 38 minutos, Luis Ricardo, em jogada mais uma vez pela direita, chutou forte de dentro da grande área acertando o travessão.
O técnico Silas ainda tentou dar mais poder de marcação ao seu time sacando Jones Carioca e colocando o volante Rodrigo Souto. A alteração, no entanto, pouco fez efeito. Os visitantes seguiram melhor até o fim do primeiro tempo. Com o apito do árbitro vaias da torcida, principalmente para Silas.
Se havia alguma esperança de mudança de postura do Náutico após o intervalo, ela se foi com os primeiros minutos do segundo tempo. O Timbu voltou no mesmo panorama do fim da primeira etapa. Seguiu com a marcação mais atrás e dando espaços para a Portuguesa no meio de campo.
O lado bom para os alvirrubros era que a Lusa também não estava com o mesmo ímpeto do primeiro tempo. Por conta disso, a partida ficou equilibrada, e por baixo. As duas equipes abusaram dos erros principalmente na criação das jogadas.
Ao Náutico restou a vontade de tentar o gol para dar um bom presente para a torcida presente no último jogo nos Aflitos. Contudo, ter raça não é tudo no futebol. Faltou qualidade ao Timbu para fazer o placar desejado.
Para piorar a situação dos alvirrubros, a sorte não estava do lado. Aos 36 minutos, Romão cobrou falta de longe e contou com o desvio de Ferdinando para ver a bola morrer no fundo das redes. O goleiro Felipe não teve culpa no lance.
A torcida ficou na bronca com o time, com o técnico e até com o presidente Paulo Wanderley. Nem o gol de empate feito pelo meia Marcos Vinícius, aos 46 minutos, impediu a revolta da torcida, que vaiou o time após a partida.
Náutico: Felipe, Maranhão, William Alves, João Felipe e Bruno Colaço (Josa); Auremir, Martinez e Marcos Vinícius; Rogério, Caion (João Paulo) e Jones Carioca (Rodrigo Souto). Técnico: Silas.
Portuguesa: Gledson; Luis Ricardo, Lima, Valdomiro e Rogério; Ferdinando, Matheus (Romão), Correa e Souza; Cañete (Henrique) e Michel (Moisés). Edson Pimenta.
Local: Aflitos. Árbitro: Auxiliares: Gols: Rogério (N) aos 15 e Michel aos 31 minutos do primeiro tempo; Romão aos 36 e Marcos Vinícius aos 46 minutos do segundo tempo. Amarelos: Bruno Collaço (N), Luis Ricardo (P), Rogério (N), Auremir (N) e Josa (N). Público: 15.013. Renda: R$ 227.520.
O lado bom para os alvirrubros era que a Lusa também não estava com o mesmo ímpeto do primeiro tempo. Por conta disso, a partida ficou equilibrada, e por baixo. As duas equipes abusaram dos erros principalmente na criação das jogadas.
Ao Náutico restou a vontade de tentar o gol para dar um bom presente para a torcida presente no último jogo nos Aflitos. Contudo, ter raça não é tudo no futebol. Faltou qualidade ao Timbu para fazer o placar desejado.
Para piorar a situação dos alvirrubros, a sorte não estava do lado. Aos 36 minutos, Romão cobrou falta de longe e contou com o desvio de Ferdinando para ver a bola morrer no fundo das redes. O goleiro Felipe não teve culpa no lance.
A torcida ficou na bronca com o time, com o técnico e até com o presidente Paulo Wanderley. Nem o gol de empate feito pelo meia Marcos Vinícius, aos 46 minutos, impediu a revolta da torcida, que vaiou o time após a partida.
Náutico: Felipe, Maranhão, William Alves, João Felipe e Bruno Colaço (Josa); Auremir, Martinez e Marcos Vinícius; Rogério, Caion (João Paulo) e Jones Carioca (Rodrigo Souto). Técnico: Silas.
Portuguesa: Gledson; Luis Ricardo, Lima, Valdomiro e Rogério; Ferdinando, Matheus (Romão), Correa e Souza; Cañete (Henrique) e Michel (Moisés). Edson Pimenta.
Local: Aflitos. Árbitro: Auxiliares: Gols: Rogério (N) aos 15 e Michel aos 31 minutos do primeiro tempo; Romão aos 36 e Marcos Vinícius aos 46 minutos do segundo tempo. Amarelos: Bruno Collaço (N), Luis Ricardo (P), Rogério (N), Auremir (N) e Josa (N). Público: 15.013. Renda: R$ 227.520.
JC Online
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