No Sport, Cicinho espera acabar com seu jejum de título, que já dura cinco anos
Último título do lateral foi a Supercopa da Itália, na época em que atuava pela Roma
Cicinho chegou ao Sport desacreditado. Com o passado recente da carreira ligado a problemas com bebidas alcoólicas, o lateral direito começava a viver uma realidade distante da que havia traçado no futebol. Jogador de Copa do Mundo e competições do nível da Liga dos Campeões, ele chegou a ficar de fora até da lista de atletas relacionados para jogos da Série A no início de sua passagem na Ilha do Retiro. Mas o tempo foi aliado do jogador. Recuperado, virou uma das referências ofensivas da equipe e está há dois dias de iniciar a disputa pelo título do Campeonato Pernambucano. Algo que ele não conquista desde 2008, quando alcançou a Copa e a Supercopa da Itália, pela Roma.
A cada entrevista que concede e toca na reviravolta que a sua carreira tomou, Cicinho faz questão de deixar clara a sua gratidão pelo Sport. Confirmou isso quando cortou um intermediário da negociação que leva com o clube para ampliar o contrato – que termina em junho. “Eu cheguei aqui no Sport totalmente desacreditado. A gente até brinca que quem vive de passado é museu e o Pelé. No futebol é assim. Muita gente não cita o que você fez de bom no passado. Só o que aconteceu de ruim. Eu estava saindo do futebol pela porta dos fundos. No Sport, consegui voltar a jogar bem”, disse.
Na reta final de preparação para travar a disputa da final com o Santa Cruz, o lateral direito deposita grande confiança na evolução da equipe. Principalmente, depois Sérgio Guedes assumiu o comando do grupo. “A possibilidade do título representa um prêmio por tudo aquilo que venho trabalhando, e o Sport vem me proporcionando. Sérgio tem pedido muito trabalho e empenho, e nós estamos fazendo isso. Um título vem para coroar um trabalho bem feito. Isto está bem próximo de acontecer, desde que nós possamos colocar em prática tudo que vinha sendo trabalhado.”
Apesar do discurso otimista, Cicinho sabe que terá diante de si um adversário forte. Algoz do Sport nos dois últimos anos e que chega forte em mais uma decisão. “A minha vontade é também de colocar o meu nome na história do Sport.”
Diario de Pernambuco
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