Jogos Indígenas movimentam Petrolândia a partir de quinta-feira
Arco e flexa, arremesso de lança, cabo de guerra, futebol, futsal. Os esportes de brancos e povos indígenas se misturam nos II Jogos das Etnias Indígenas de Pernambuco (JEIPE) a partir desta quinta-feira, 30 até 2 de junho, no município de Petrolândia, Sertão de Itaparica, a 422 km do Recife. A competição vai reunir 14 etnias. A competição tem como objetivo desenvolver o intercâmbio sócio-desportivo na comunidade indígena, exaltando a prática esportiva, como um fator de formação de cidadãos, além de estimular e incentivar o surgimento de novos valores para o esporte regional e nacional. A secretária dos Esportes do Estado, Ana Cavalcanti, estará presente na solenidade de abertura dos jogos, que será realizada na sexta-feira, 31, na etnia Entre Serras, em Petrolândia.
Os jogos serão realizados em fase única, reunindo as etnias Atikum, Entre Serras, Fulni-ô, Kapinawá, Kambiwá, Pankará, Pankaiwka, Pankararu, Pipipã, Truká e Truká Tapera, Tuxá, Xucurú e Xucurú de Simbres. A equipe campeã de cada modalidade estará automaticamente credenciada para participar de competições regionais e nacionais.
O Governo do Estado apoia o evento fornecendo alimentação para os atletas, transporte das delegações entre os municípios de origem e a sede dos jogos, além de pagamento de arbitragens e organização da competição. As equipes vencedoras receberão medalhas e troféus do 1º ao 3º lugares. Estarão em ação aproximadamente 500 atletas.
As modalidades em disputa: arco e flexa, arremesso de lança, cabo de guerra, corrida de maracá, corrida de 100 m, futebol, futsal (masculino e feminino). Se o futebol é também uma paixão entre os indígenas, há outros esportes que também geram bastante interesse quando disputados. Um deles é o cabo de guerra. Vencer esta prova significa ter os índios mais preparados para o confronto físico.
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