Confira entrevista em tópicos com Marcelo Martelotte
Agradecido ao Santa Cruz, novo treinador do Sport não descarta retorno ao Arruda
Confira entrevista em tópicos com o técnico Marcelo Martelotte, que deixou o Santa Cruz para treinar o arquirrival Sport. O comandante falou que deixa o Arruda sem peso na consciência e que seguirá torcendo pelo Tricolor. Afirmou que as portas não se fecham e até prevê uma possível volta ao clube coral no futuro.
A ida para um antigo rival
Na verdade, entendo esse sentimento do torcedor. Ele é passional, e a gente percebe isso no dia a dia. Mas existe o lado passional e o profissional de quem trabalha. O que pesou para a minha saída foi a questão profissional. Não só a parte financeira, mas o fato de disputar a Série B numa equipe com condições de brigar por titulo e acesso. Gosto muito de desafios e resolvi aceitar.
E como fica a torcida do Santa Cruz?
Lógico que por tudo que passei no Santa Cruz, entendo o sentimento do torcedor e sinto um pouco por deixar esse projeto em um momento de transição, entre uma competição e outra. Mas estarei torcendo pelo sucesso do Santa na Série C. O clube tem todas as condições de alcançar o acesso.
Peso na consciência?
Um bom exemplo é Givanildo (Oliveira), que conseguiu transitar entre os clubes do Recife sem maiores traumas, conquistando títulos. É uma referência. Espero que seja assim comigo também.
O que espera do novo técnico que vier para o Santa Cruz?
Que o trabalho do treinador que vier seja feito com intleigência e sem mudanças drásticas. Quando você assume um time, tem que ir dando a sua cara de maneira gradativa. Se for feito assim, ele vai ser bem sucedido. O Santa tem um time pronto, com favoritismo e condições totais de disputar o título da Série C. Já tive do outro lado como jogador, existe o sentimento deles em relação a mim, mas na carreira você tem que conviver e se acostumar com trocas de comando.
O significado do título pernambucano
O tricampeonato acabou colocando o meu nome na história. O do grupo, de uma maneira geral, e o meu, por ter sido como jogador. Para mim, tem um significado muito grande, como foi o de 93. Tenho que agradecer ao Santa Cruz pelas oportunidades. Levo só boas lembranças e conquistas. Sei que as portas não se fecham. Acho que de alguma maneira a gente vai se encontrar pela frente.
Diario de Pernambuco
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