Martelotte quer estar pronto para variações táticas do Náutico
Treinador deseja um gol nos Aflitos para complicar a vida do time alvirrubro em casa |
Técnico do Santa Cruz treinou a sua equipe reservas com três atacantes nesta quarta-feira, assim como o Timbu entrou em campo no último domingo, no Arruda
No primeiro jogo da semifinal do Campeonato Pernambucano, contra o Náutico, no Arruda, o técnico Marcelo Martelotte acabou sendo pego de surpresa pelo alvirrubro Silas. Recém-chegado, mesmo sem tempo para treinar os jogadores, o comandante rival inovou na formação e botou a sua equipe com três atacantes. A vitória veio. Mas o treinador tricolor, agora, quer adaptar os tricolores para jogarem diante de um time com esse posicionamento dentro de campo. Na movimentação da tarde desta quarta-feira, no estádio José do Rêgo Maciel, Martelotte escalou os seus reservas contra os titulares no 4-3-3. Espera estar pronto para qualquer variação tática no Timbu.
"Como não posso adivinhar o time do Náutico, então trabalhei em cima da formação do último jogo. A gente já tinha trabalhado da maneira antiga com eles trabalhavam, com três volantes e um meia. Não existe uma variação muito maior, então dei uma prioridade para o trabalho com a equipe com três atacantes", disse Martelotte. "O treinamento tem que ser feito nessa situação, porque temos de nos acostumar com o que podemos enfrentar. É importante treinar nessas condições para não termos maiores dificuldades. É uma adaptação", complementou.
No entanto, o comandante salientou que será complicado saber como o Timbu, de fato, jogará. "É difícil prever alguma coisa. Se ele (Silas), mudou nesse último jogo, uma mudança de última hora também é possível. Eles ainda não tiveram tempo para treinar e então podem mudar novamente".
O técnico coral espera um gol da sua equipe fora de casa. Com isso, os alvirrubros precisariam marcar três gols. Dificultoso. No entanto, Martelotte disse que vai priorizar a marcação. "Seria uma vantagem boa se tivéssemos a certeza de que iríamos marcar um gol nos Aflitos. Mas não temos. Priorizei a marcação, mas desde o campo de ataque para que a gente consiga dificultar ao máximo a
saída de bola deles. Nada diferente do que a gente tem feito", disse. "É só reforçar a marcação no campo adversário e não deixá-los jogar", acrescentou.
Psicológico
Questões táticas à parte, Martelotte foi perguntado se está focando também no psicológico dos atletas. Disse que não. "Nessa fase da competição o trabalho motivacional fica muito pequeno. Os jogadores já sabem da importância do jogo", garantiu.
Diario de Pernambuco
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