No Náutico, um pesadelo chamado jejum
Antes favorito ao título de 2013, Náutico não se livra da "seca" de títulos, a terceira nos últimos 40 anos
Sozinho na Série A e com uma vaga garantida na Sul-Americana. O ano de 2013 prometia ser do Náutico. Sonho interrompido por uma nova eliminação na semifinal do Pernambucano. Pior. No último clássico do estádio dos Aflitos. Desfecho de uma campanha que tinha tudo para ser memorável, mas que os alvirrubros farão de tudo para esquecer. Resultado que ampliou o incômodo jejum de títulos para nove anos. Pela terceira vez, desde o hexacampeonato, o Timbu encara um longo período de abstinência.
Em 1984, o Náutico vivia o primeiro jejum, desde o título que tirou o hexa do Santa em 1974. Período encerrado sem mistério. O Alvirrubro montou um grande time, na geração do meia-atacante Baiano, e fez não só um bom Estadual, campeão sobre o Santa, no Arruda, como a sua melhor campanha na Série A, nos moldes atuais, com o 6º lugar.
Em 2001, a situação era bem mais crítica. Com o clube extremamente endividado e politicamente rachado, a perda da exclusividade de sua maior conquista parecia inevitável. Onze anos separavam os alvirrubros de sua última conquista. Período em que o clube chegou a perder cinco finais consecutivas. Na virada do milênio, com os principais rivais na Primeira Divisão, o Timbu parecia incapaz de impedir o hexacampeonato do Sport. Mas conseguiu. Justamente ao montar um time que contava com jogadores dispensados pelo Leão. Além dos ex-rubro-negros Sangaletti e Wallace, os alvirrubros contavam ainda com uma aposta que atendia por um apelido curioso: Kuki.
Apesar de o Náutico viver um momento bem melhor do que vivia em 2001, o jejum atual traz alguns agravantes. Desde 2004, o Timbu só esteve perto de vencer dois campeonatos: a Série B de 2005 e quando perdeu do Sport na final do Estadual de 2010. O clube se despede dos Aflitos com o jejum. Para não completar uma década no ano que vem, o time terá a seu favor a estreia da Arena Pernambuco.
Jejuns do Náutico
2005 – 2013: 9 anos
Em 1984, o Náutico vivia o primeiro jejum, desde o título que tirou o hexa do Santa em 1974. Período encerrado sem mistério. O Alvirrubro montou um grande time, na geração do meia-atacante Baiano, e fez não só um bom Estadual, campeão sobre o Santa, no Arruda, como a sua melhor campanha na Série A, nos moldes atuais, com o 6º lugar.
Em 2001, a situação era bem mais crítica. Com o clube extremamente endividado e politicamente rachado, a perda da exclusividade de sua maior conquista parecia inevitável. Onze anos separavam os alvirrubros de sua última conquista. Período em que o clube chegou a perder cinco finais consecutivas. Na virada do milênio, com os principais rivais na Primeira Divisão, o Timbu parecia incapaz de impedir o hexacampeonato do Sport. Mas conseguiu. Justamente ao montar um time que contava com jogadores dispensados pelo Leão. Além dos ex-rubro-negros Sangaletti e Wallace, os alvirrubros contavam ainda com uma aposta que atendia por um apelido curioso: Kuki.
Apesar de o Náutico viver um momento bem melhor do que vivia em 2001, o jejum atual traz alguns agravantes. Desde 2004, o Timbu só esteve perto de vencer dois campeonatos: a Série B de 2005 e quando perdeu do Sport na final do Estadual de 2010. O clube se despede dos Aflitos com o jejum. Para não completar uma década no ano que vem, o time terá a seu favor a estreia da Arena Pernambuco.
Jejuns do Náutico
2005 – 2013: 9 anos
1990 – 2000: 11 anos
1975 – 1983: 9 anos
Total de títulos - 21
Títulos até o último ano do Hexa (1968) - 14
Títulos pós Hexa - 7
Nos últimos 45 anos, o Náutico conquistou apenas sete títulos. Uma média de um título a cada 6,4 anos.
Total de títulos - 21
Títulos até o último ano do Hexa (1968) - 14
Títulos pós Hexa - 7
Nos últimos 45 anos, o Náutico conquistou apenas sete títulos. Uma média de um título a cada 6,4 anos.
Diario de Pernambuco
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