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terça-feira, 30 de abril de 2013

F I F A - RENUNCIA PRA FUGIR DO PROCESSO

 Havelange renuncia ao cargo de presidente de honra da Fifa para escapar de punição
 Kevork Djansezian/Getty Images/AFP

Ex-mandatário da FIfa, João Havelange teve seu nome envolvido em caso de corrupção

Presidente de honra da Fifa (Federação Internacional de Futebol Associado) desde 1998, o brasileiro João Havelange, de 96 anos, renunciou ao cargo na entidade para escapar de uma possível punição no caso de corrupção envolvendo a empresa de marketing esportivo ISL.

Em relaório divulgado pela organização nesta terça-feira, o presidente da câmara de adjudicação do Comitê de Ética, Hans-Joachim Eckert, confirmou o desligamento do dirigente nacional, que já havia renunciado como membro do Comitê Olímpico Internacional (COI) em 2011.

Mandatário máximo da FIfa entre 1974 e 1998, João Havelange teve seu nome envolvido em caso de corrupção na venda de direitos da Copa do Mundo. Ao lado do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, e Nicolás Leóz, então presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol, o dirigente recebeu propina da empresa suíça de marketing esportivo ISL. Ao todo, U$S 22 milhões (aproximadamente R$ 44,1 milhões em valores atuais) foram inseridos em contas relacionadas aos brasileiros entre 1992 e 2000.

Entretanto, os casos aconteceram antes da reformulação do código de ética da Fifa realizado em 2012, quando Ricardo Teixeira renunciou aos seus cargos na CBF, no comitê organizador da Copa do Mundo de 2014 e também no comitê executivo da Fifa.

“Um parecer jurídico de um advogado suíço conclui que a aceitação de suborno de Havelange, Teixeira e Leóz não era passível de punição naquele momento. Concordo com essa determinação. Contudo, é claro que Havelange e Teixeira, como dirigentes de futebol, não deveriam ter aceitado qualquer dinheiro de propina. O certo seria ter devolvido o valor, já que este estava relacionado aos direitos de transmissão”, destaca Eckert no relatório baseado em documento investigativo de 4 mil páginas divulgado pelo procurador Michael J. Garcia.

Por outro lado, o atual presidente da Fifa, Joseph Blatter, foi inocentado na investigação do caso. Sucessor de Havelange no comando da entidade, o experiente dirigente, de 77 anos, foi descartado do envolvimento no recebimento de propinas e celebrou sua ausência no caso.

“Ressalto com satisfação que este relatório confirma que ‘a atuação do presidente Blatter não pode ser classificada de nenhuma maneira como má conduta em relação a qualquer norma ética'. Não tenho dúvidas de que a FIFA, graças ao processo de reforma de governança proposto por mim, tem agora os mecanismos e meios para assegurar que uma questão como essa, que causou danos incontáveis à reputação de nossa instituição, não aconteça novamente”, encerrou.

SANTA CRUZ - JUSTIÇA NO TORCEDOR

  Santa Cruz acionará torcedor do Náutico, junto ao Ministério Público.
 Reprodução/Twitter

A Diretoria do Santa Cruz vai ao Ministério Público de PE, às 17h30 desta terça-feira (30), solicitar, através do seu Procurador-Geral, Dr. Aguinaldo Fenelon de Barros, que seja investigada a autoria e veracidade das declarações de preconceito racial, contra a torcida Coral, por parte do torcedor do Náutico, Luiz André Lapenda.

O referido torcedor postou no seu Twitter pessoal mensagem rascista e preconceituosa, contra a torcida do Santa Cruz, por conta da eliminação alvirrubra, na Semifinal do PE 2013 para O Mais Querido. (ver foto acima).

No entendimento do Presidente do Conselho Deliberativo, Sylvio Ferreira, "é de estarrecer que, em pleno Séc vinte e um, ainda hajam pessoas que pensam e movem suas ações de forma racialmente preconceituosa, socialmente discricionária, e politicamente ofensiva; comportando-se, assim, ao arrepio das leis do país e na contramão da observância do respeito a dignidade humana", disse.

Entendendo que a publicação é danosa à múltiplicidade de raças que constituem a torcida do Santa Cruz, de uma forma geral, professor Sylvio Ferreira justifica a posição da Diretoria Coral.

"Por esta razão, em defesa dos preceitos éticos, morais, sociais e raciais, que norteiam a vida do Santa Cruz Futebol Clube, ao longo dos seus quase cem anos de existência, comunicamos aos conselheiros que o Clube, através da Presidência do Executivo e da Presidência do Conselho Deliberativo, adotará as medidas jurídicas cabíveis, junto ao Ministério Publico do Estado de Pernambuco, objetivando fazer que comentários ofensivos e desairosos, como os que foram feitos, não tenham mais lugar na nossa sociedade", finalizou.

Na visita de logo mais, a Diretoria Coral será representada pelo Presidente Antônio Luiz Neto, o Presidente do Conselho Deliberativo, professor Sylvio Ferreira e o Presidente de Honra do Conselho Deliberativo, Desembargador Bartolomeu Bueno.

NÁUTICO - VAI SE LEVANTAR

Para Elicarlos, Náutico não caiu de produção e vai forte no Brasileirão
elicarlos náutico (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Elicarlos confiante para o restante da temporada
(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

Volante defende o time, que era apontado com favorito ao título do Pernambucano e ficou no meio do caminho sem ir à final


Depois de ter ficado de fora das finais do Campeonato Pernambucano, o volante Elicarlos procurou acalmar a torcida do Náutico. Segundo o jogador, o time não caiu de produção. No início do ano, antes do Estadual começar, a equipe era apesar uma das favoritos ao título por ser o único representante de Pernambuco na Série A.
- Não acho que caímos tanto de produção. Tanto que saímos do Pernambucano vencendo um clássico. Mas não tem motivo de desespero.
Elicarlos já mira as outras competições que o Náutico tem pela frente neste ano.
- É chato sair da competição, mas vamos olhar para frente. Temos o Campeonato Brasileiro e a Sul-Americana pela frente e vamos trabalhar para ir bem nessas competições.
Além de procurar tranquilizar a torcida, o volante carregou o seu discurso com bastante otimismo.
- Tenho certeza que ainda vamos comemorar muito nessa temporada.

GLOBOESPORTE.COM

SPORT - TIRO CERTEIRO

Para Marcos Aurélio, chute de fora da área será arma do Sport na decisão
Marcos Aurélio Sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Chutes de longe são uma característica de Marcos
Aurélio (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

Atleta diz que vem praticando os arremates de longa distância durante os treinamentos e quer usar sua 'especialidade' para garantir vaga na equipe


Buscando uma vaga entre os titulares, o atacante Marcos Aurélio escolheu a sua “arma” para superar o Santa Cruz, na final do Campeonato Pernambucano. Acostumado a fazer gols de fora da área, o jogador disse que os chutes de longa distância serão um diferencial na decisão.
- Tenho como característica o chute de fora da área. Cicinho também pega muito bem de longe e acho que temos que arriscar. Durante os treinamentos, nós nos preocupamos em bater de fora da área, pois acho que isso é importante. Se tiver oportunidade, certamente vou arriscar.
Além dos arremates, o jogador acredita que o Sport precisará de muita movimentação para superar a defesa do Santa Cruz.
- A marcação vai do momento da equipe. Mas quando você consegue colocar uma boa movimentação e troca passes, acaba abrindo a defesa adversária e criando espaços.
Ainda de acordo com o jogador, o Sport entra na decisão fortalecido pela apresentação diante do Ypiranga, no último sábado. Para Marcos Aurélio, o Rubro-negro mostrou que tem poder ofensivo.
- Contra o Ypiranga, nós mostramos o nosso poder de ataque e, se houver entrega, certamente iremos conseguir conquistar nosso objetivo.
GLOBOESPORTE.COM

SANTA CRUZ - NÃO TOMAR GOL

Meta da defesa do Santa Cruz é evitar tomar gol do Internacional em casa
renan fonseca santa cruz (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Renan Fonseca quer regulamento a favor do Santa
na volta (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

Zagueiro Renan Fonseca diz que é preciso usar a tática adotada contra o Náutico pelo Estadual: Vencer a primeira partida e ir buscar o resultado fora


O Santa Cruz soube jogar com a vantagem de ter feito 1 a 0 na partida de ida e se classificou para a final do Pernambucano mesmo perdendo por 2 a 1 para o Náutico, nos Aflitos. Tática que precisa ser repetida quarta-feira, às 22h, contra o Internacional, pela segunda fase da Copa do Brasil. Para o zagueiro Renan Fonseca, os tricolores precisam atuar com inteligência.
- Teremos o primeiro jogo com o Internacional e, assim como fizemos no estadual, não podemos tomar gol em casa. É ter atenção e atuar como enfrentamos o Náutico. Enfrentamos várias dificuldades contra os alvirrubros na partida de volta, mas tivemos a vantagem de jogar com o regulamento.
Por ter feito um gol fora de casa, o Santa Cruz garantiu a classificação para a final do Pernambucano, mas quando perdia por 1 a 0, os cartões aplicados serviam como critério de desempate. Fonseca explicou como foi a dinâmica da partida nesse momento:
- Quando estávamos com um cartão a menos, segurávamos a partida, jogávamos com tranquilidade. Só que teve momento que tínhamos um cartão a mais, então tivemos que correr atrás do resultado, indo para cima do Náutico. Foi um jogo brigado.
Renan Fonseca deu sustos na torcida do Santa Cruz. No primeiro gol do Náutico, não conseguiu impedir a passagem do atacante Rogério, que deu um drible da vaca no tricolor, antes de passar a bola para Elton balançar a rede. Em outro lance, foi novamente driblado por Rogério, que chutou e, no rebote, de forma estranha, chutou contra a própria meta, quase marcando contra.
- Tive dificuldades no jogo, mas foi como a cara do Santa Cruz: dramático. Do jeito que estamos acostumados.
GLOBOESPORTE.COM

DECISÕES DOS PERNAMBUCANOS


Todas as voltas olímpicas no campeonato estadual

Arruda, Ilha do Retiro, Aflitos e Arena Pernambuco. Fotos: Cassio Zirpoli, Sport e Odebrecht

A volta olímpica do Campeonato Pernambucano de 2013 será dada na Ilha do Retiro, em 12 de maio, ou no dia 19, em um estádio a ser escolhido pela FPF através de um critério técnico, acordado nesta segunda. Se houver igualdade nos pontos após os dois jogos, o saldo de gols definirá o mando, seguido de gol na casa do adversário. Nova igualdade? Sorteio. 
Alheio a essa polêmica, confira os locais das 98 voltas olímpicas anteriores no Estadual, de acordo com os dados do pesquisador Carlos Celso Cordeiro.
Várias conquistas aconteceram sem a necessidade de uma final, com o campeão ganhando de forma antecipada ou na final de um turno, por exemplo. Até hoje, os estádios dos três grandes clubes da capital registraram a história máxima em 71 oportunidades, ou 72,4% de todas as competições locais. E olhe que a primeira festa foi apenas em 1940.
No interior foram apenas duas vezes, mas com triunfos dos recifenses. Como curiosidade nos dados vale destacar a lista apenas com as taças erguidas em finais de campeonato. A estatística geral deve ganhar um novo palco a partir de 2014, com a inclusão da Arena Pernambuco. A FPF pretende obter o mando de campo da decisão, antes mesmo de um jogo extra.
Post atualizado às 20h25.
Volta olímpica (98 campeonatos)
Ilha do Retiro (35)
Sport (21, com 60%) – 1942, 1943, 1948, 1956, 1958, 1961, 1962, 1981, 1988, 1991, 1992, 1994, 1996, 1998, 1999, 2000, 2003, 2006, 2007, 2008 e 2010
Santa Cruz (8, com 22%) – 1940, 1946, 1957, 1971, 1973, 1986, 1987 e 2012
Náutico (5, com 14%) – 1945, 1952, 1954, 1964 e 1965
Amérca (1, com 2%) – 1944
Aflitos (19)
Náutico (8, com 42%) – 1950, 1951, 1960, 1963, 1966, 1967, 1968 e 1974
Sport (6, com 31%) – 1941, 1949, 1953, 1955, 1975 e 2009
Santa Cruz (5, com 26%) – 1947, 1959, 1969, 1972 e 1978
Arruda (17)
Santa Cruz (8, om 47%) – 1970, 1976, 1979, 1983, 1990, 1993, 1995 e 2011
Náutico (6, com 35%) – 1984, 1985, 1989, 2001, 2002 e 2004
Sport (3, com 17%) – 1977, 1980 e 1982
Jaqueira (13)
América (3, com 23%) – 1919, 1922 e 1927
Santa Cruz (3, com 23%) – 1931, 1933 e 1935
Sport (3, com 23%) – 1920, 1928 e 1938
Tramways (2, com 15%) – 1936 e 1937
Torre (1, com 7%) – 1929
Náutico (1, com 7%) – 1939
Avenida Malaquias (8)
Sport (3, com 37%) – 1923, 1924 e 1925
América (2, com 25%) – 1918 e 1921
Torre (1, com 12%) – 1930
Santa Cruz (1, com 12%) – 1932
Náutico (1, com 12%) – 1934
British Club (2)
Flamengo (1, com 50%) – 1915
Sport (1, com 50%) – 1916
Aflitos Liga (2)
Sport (1, com 50%) – 1917
Torre (1, com 50%) – 1926
Antônio Inácio, Caruaru (1)
Sport (1, com 100%) – 1997
Paulo Coelho, Petrolina (1)
Santa Cruz (1, com 100%) – 2005
Final do Estadual (64 edições)
Ilha do Retiro (26)Sport (15, com 57%) – 1948, 1961, 1962, 1981, 1988, 1991, 1992, 1994, 1996, 1998, 1999, 2000, 2003, 2006 e 2010
Santa Cruz (8, com 30%) – 1940, 1946, 1957, 1971, 1973, 1986, 1987 e 2012
Náutico (2, com 7%) – 1954 e 1965
América (1, com 3%) – 1944
Arruda (15)Santa Cruz (7, com 46%) – 1970, 1976, 1983, 1990, 1993, 1995 e 2011
Náutico (6, com 40%) – 1984, 1985, 1989, 2001, 2002 e 2004
Sport (2, com 13%) – 1977 e 1980
Aflitos (14)
Náutico (8, com 57%) -1950, 1951, 1959, 1960, 1963, 1966, 1968 e 1974
Sport (4, com 28%) – 1949, 1953, 1955 e 1975
Santa Cruz (2, com 14%) – 1947 e 1969
Jaqueira (3)
Sport (1, com 33%) – 1920
Santa Cruz (2, com 66%) – 1933 e 1935
Avenida Malaquias (3)
América (1, com 33%) – 1921
Santa Cruz (1, com 33%) – 1932
Náutico (1, com 33%) – 1934
British Club (2)
Flamengo (1) – 1915
Sport (1) – 1916
Aflitos Liga (1)
Sport (1) – 1917

CLÁSSICO DAS MULTIDÕES


23ª final das multidões


Pela primeira vez o Clássico das Multidões irá decidir o título estadual por três temporadas consecutivas. Em toda a história do futebol local, isso só havia acontecido uma vez, envolvendo alvirrubros e tricolores de 1983 a 1985.
Neste ano teremos outra vez as duas maiores torcidas em ação. Somando os jogos de ida e volta das finais dos dois anos anteriores, foram 168.492 torcedores no Arruda e na Ilha, com média de 42 mil pessoas. Campeões de audiência. A Cobra Coral, aliás, vai em busca do tri, não alcançado desde 1971.
Esta será a 23ª edição decisiva do clássico entre Sport e Santa, a final mais comum na história do Campeonato Pernambucano desde 1915. Já no ano seguinte houve a primeira decisão, justamente na primeira disputa entre ambos.
No antigo campo do British Club, diante de quatro mil recifenses, o Leão goleou o Tricolor por 4 x 1, em 24 de dezembro do longíquo ano de 1916. Até 1996, quando o Rubro-negro iniciou o seu primeiro pentacampeonato, a vantagem era coral (8 x 7). Na década de 1990, o Sport embalou e virou o retrospecto geral.
O Leão conquistou 30% dos seus títulos locais sobre a Cobra Coral, que por sua vez ergueu 38% de suas taças sobre o rival da Ilha. Como curiosidade, o placar na era do futebol profissional, a partir de 1937, com 10 x 9 para os tricolores.
Confira o retrospecto dos três clássicos nas finais do campeonato estadual:
Clássico das Multidões (22)
Sport (12) – 1916, 1917, 1920, 1949, 1953, 1962, 1980, 1996, 1999, 2000, 2003 e 2006
Santa Cruz (10) – 1940, 1957, 1969, 1971, 1973, 1986, 1987, 1990, 2011 e 2012
Clássico das Emoções (16)
Náutico (9) – 1934, 1960, 1974, 1984, 1985, 1989, 2001, 2002 e 2004
Santa Cruz (7) – 1946, 1959, 1970, 1976, 1983, 1993 e 1995
Clássico dos Clássicos (16)
Sport (10) – 1955, 1961, 1975, 1977, 1981, 1988, 1991, 1992, 1994 e 2010
Náutico (6) – 1951, 1954, 1963, 1965, 1966 e 1968
Ao todo, onze finais diferentes já decidiram o Pernambucano. Em 34 edições o campeão saiu de forma direta. Chegou a hora de escrever mais um capítulo…
CASSIO ZIRPOLI

SPORT - OUSADIA TOTAL


Felipe Menezes quer mais ousadia no Leão

Depois de jogos sendo testado como centroavante, Felipe Menezes teve a primeira prova de fogo e foi aprovado. Como titular, o jogador marcou um gol de cabeça e foi importante para a vitória rubro-negra sobre o Ypiranga, no último sábado. Agora, convive com a expectativa de começar a decisão com o Santa Cruz no próximo domingo, no Arruda. Antes da partida, o atleta já faz coro para Sérgio Guedes manter a formação mais ofensiva.

Além do desempenho da apresentado pela equipe, o atleta se baseia no regulamento da competição para expor seu desejo. Como o saldo de gols não é fundamental, Felipe Menezes quer o Sport mais ousado para conseguir pressionar o Tricolor e conseguir sair, pelo menos, com uma vitória e um empate. Assim, eliminaria a terceira partida da final.

“Já que perder de 1 a 0 e ganhar de 10 terá o jogo extra, de repente, poderemos ser mais ousados. Mas vamos ver como será no jogo. Final, às vezes, é imprevisível”, avaliou, que se mostra satisfeito com a nova posição. “Me senti bem. Algumas coisas temos sempre que adaptar. Não senti muita dificuldade, não. Se for necessário, estarei pronto para ajudar de novo na posição. Com os jogos, vamos melhorando o posicionamento”, acrescentou.

Felipe Menezes ainda comentou sobre o recente e ruim retrospecto do Sport em decisões no Pernambucano. Nas duas últimas temporadas, os rubro-negros viram o rival roubar o título da Ilha do Retiro. “Tem que servir como movitação para buscarmos o resultado, para reverter o que aconteceu nos anos passados. Temos que concentrar. São dois jogos, talvez três. Temos condição de sermos campeões.”
 Diario de Pernambuco

SPORT - PARTIR PRA CIMA


O Sport e a tentação de ir para cima

Jogando com três atacantes, Sport tem um aproveitamento melhor do que com três volantes

A goleada aplicada sobre o Ypiranga, ainda na primeira partida da semifinal, dava ao técnico Sérgio Guedes o luxo de projetar cenários distintos para a decisão do Campeonato Pernambucano. O treinador adiantou que tinha uma formação na cabeça dependendo do adversário que poderia encarar na grande final. Deu a entender que pode preparar novidades. Mas o retrospecto da equipe sob o seu comando mostra que o técnico não tem muito o que fabricar. Desde que retornou ao comando do Rubro-negro, ele divide o time entre atuações com três volantes e uma linha de frente com três atacantes. Essa última comprova, nos números, maior eficiência e pode ser a arma para desbancar o Santa Cruz na decisão.


No último sábado, inclusive, a equipe mostrou uma nova face com essa formação. Com Felipe Menezes improvisado como centroavante, o Sport passou a ter um setor ofensivo mais dinâmico. O quarteto, que ainda contou com Lucas Lima na armação e Felipe Azevedo e Marcos Aurélio atuando mais abertos, confundia a marcação adversária quando o Leão da Ilha tinha a posse de bola, variando também para o 4-4-2. Os atletas não se limitavam a ocupar os espaços pré-determinados e trocavam de posição. Com isso, conseguiram mais uma goleada.

“Acho que a equipe tem que ir para frente. Buscar o resultado. Temos jogadores que voltam para marcar com essa formação (com quatro jogadores ofensivos). Tomara que comece assim. Mas se o professor optar por outra formação, a gente também não perde muito. Teoricamente, Fábio Bahia entraria. Nós temos Rithely que apoia bem. Mas eu gostei muito da movimentação nessa última partida”, analisou Felipe Azevedo.

A vitória sobre o Ypiranga, inclusive, representou 100% de aproveitamento da equipe com esse estilo de jogo. Longe de ser uma coincidência, Sérgio Guedes decidiu utilizar essa formação para iniciar duelos apenas na Ilha do Retiro – onde o time tem obrigação de vencer. Mas essa “carta na manga” também foi utilizada para salvar algumas atuações que se desenhavam apagadas. Assim foram nas partidas com o Ypiranga, pelo segundo turno e no primeiro duelo da semifinal, e ainda no clássico contra o próprio Santa Cruz. Todas fora de casa. Contra esse estilo de jogo, pesa o cuidado redobrado que é preciso ter na marcação. Quem ataca também precisa defender. Essa passa a ser a questão que determina o sucesso da formação.

Com três volantes*

5 jogos
12 Gols marcados
6 gols sofridos
3 vitórias
2 empates
73,3% de aproveitamento

O papel de Rithely é fundamental. Ele passa a ser o termômetro da equipe tendo que marcar e sair com a mesma eficiência para o ataque. Sem ele, o Sport perde muito poderio ofensivo

Com três atacantes

4 jogos
4 vitórias
16 gols marcados
3 gols sofridos
100% de aproveitamento

Os atacantes que atuam pelos lados passam a ter papel importante na marcação dos laterais adversários, mas também podem confundir a marcação do rival com as constantes trocas de posição.

*A primeira partida de Sérgio Guedes foi contra o Petrolina, pela sexta rodada do Estadual. O treinador, porém, decidiu manter o time montado pelo ex-interino Gustavo Bueno com três zagueiros. Por issso, ficou de fora da conta.


 Diario de Pernambuco

SANTA CRUZ - REPETIR A FAÇANHA


Filho da Copa do Brasil

Reconhecido pela boa atuação contra o ex-são-paulino Lucas, Everton Sena quer repetir a história, agora contra o Internacional

Everton Sena tinha apenas 19 anos e uma dezena de partidas como profissional na carreira. Acabava de ser lançado no time principal e ainda brigava para se firmar entre os titulares. Até então era um promissor zagueiro, revelado nas categorias de base do clube. Ele nem imaginava o que o esperava naquele 30 de março de 2011, o dia em que a vida dele mudou, na definição do próprio jogador.

Naquele dia, a Copa do Brasil mudou a vida de Everton Sena. Uma partida contra o São Paulo, no Arruda, cercada de expectativa. Na época, os pernambucanos estavam na Série D, após uma queda vertiginosa de divisões. Os paulistas sempre estiveram na elite do futebol brasileiro. Em campo, porém, havia o sentimento de que todas as diferenças estavam extintas. Eram 11 contra 11. E a torcida coral junto, tornando-se mais um. O clima era de otimismo.

A Everton Sena, recaiu uma difícil missão. Uma responsabilidade que, para um garoto de 19 anos, poderia parecer assustadora. Marcar a principal peça do time adversário. Um craque de Seleção Brasileira. Embora também fosse jovem, Lucas, 18 anos, já tinha o seu futebol reconhecido.

Para piorar, Everton iria atuar improvisado. Por decisão do técnico Zé Teodoro, ele, zagueiro de origem, jogaria como volante. A sua única função em campo: não deixar Lucas jogar. “Era a oportunidade que eu esperava. O coração bateu mais forte, porque era a primeira vez que enfrentava um clube grande. Mas confiei no meu potencial. Sabia que poderia dar conta do recado”, relembrou.

Prestes a viver uma situação semelhante à de 2011, o Everton Sena de hoje é bem diferente daquele. Está firmado na equipe titular, mas, quem diria, numa posição que não é a de origem. É lateral direito e com boas atuações. Amanhã, contra o Internacional, no Arruda, não terá a missão de anular ninguém. Quer mostrar sua nova face. “Quero jogar e mostrar que não sei só marcar. Que sei chegar na frente, dar um passe, dar a opção. Está sendo assim nos treinos e jogos. É a oportunidade de mostrar o meu trabalho.”
 Diario de Pernambuco

NÁUTICO - PENSANDO NO FUTURO


Apesar do "hoje", Náutico olha para frente

Timbu ainda vai disputar o 3º lugar do PE2013, mas foco já está nas próximas competições

A fórmula parecia perfeita: manutenção do treinador e de boa parte do elenco que participou da campanha considerada vitoriosa na Série A, aliada a uma extensa pré-temporada e novas contratações. O Náutico só não contava com os “contratempos”. Problemas internos entre a diretoria, treinador que foi embora de repente e outro que não deu “liga”. Contusões e quedas de rendimento súbitas. Tudo já virou passado, é verdade. Mas o principal não pode ser deixado de lado: as lições para que as aparências não mais enganem. Entre o medo de errar e a precaução para acertar, o Timbu terá quase um mês para fazer ajustes e evitar novas falhas para a estreia pela Série A contra o Grêmio, em 26 de maio.


É o futuro que está em jogo. Se o primeiro semestre foi por água abaixo com as eliminações na Copa do Brasil e no Estadual, o segundo trará a “nata” do ano para o Náutico: Série A mais Copa Sul-Americana. Competições que, desde já, requerem maior atenção da direção alvirrubra. É preciso e é possível fazer melhor. O exemplo positivo para o técnico Silas vem de 2012, quando, em uma situação parecida, Gallo assumiu o time na reta final do Campeonato Pernambucano. O treinador conseguiu fazer o Timbu evoluir, mas foi desclassificado. Porém, reconstruiu o time e fez da equipe uma equipe forte o suficiente para garantir os objetivos na Primeira Divisão.

A reformulação no elenco profissional que comporta hoje 29 atletas já está em pauta. Ontem à noite, a diretoria fez a habitual reunião com Silas e os primeiros nomes que poderão deixar e chegar aos Aflitos. “Já estamos contatando alguns nomes desde a semana passada. A ideia é dar uma enxugada no grupo, não vamos aumentar o número do elenco. Vamos fazer algumas trocas e alguns sairão e outros chegarão”, disse o superintendente de futebol, Daniel Freitas, complementando: “Só estamos conversando para definir exatamente como e quando isso ocorrerá. O que temos certeza é que precisamos qualificar mais o elenco para o segundo semestre e estamos trabalhando para isso.”

De acordo com o técnico Silas, a intenção inicial é de contratar entre sete e oito atletas. Três atacantes, um ou dois meias, um lateral direito e dois zagueiros estão em pauta. Assim como Daniel Freitas, Silas afirmou que para cada contratação haverá uma dispensa. Sendo assim, alguns nomes saem na frente para deixar o Náutico credenciados pelo mau futebol apresentado no Estadual, como são os casos dos zagueiros Alemão e Luís Eduardo, do volante Dadá, do lateral direito João Ananias.
Diario de Pernambuco