A segurança de Elicarlos
A raça de Elicarlos é sua marca registrada |
Força física. Desarmes usualmente sem faltas aliados à saída de jogo com velocidade. Raça. As características predominantemente defensivas de Elicarlos o credenciam como um atleta que costuma aparecer pouco na partida – sobretudo para a torcida. A sua sexta temporada à frente do Náutico, porém, não permite que o reconhecimento seja diminuto. Os alvirrubros não apenas reconhecem a importância do atleta para o time como também o atestam como fundamental no Timbu. Coadjuvante por natureza, o volante de 27 anos já foi protagonista e antagonista em clássicos. Mas não liga muito para isso. Segundo ele, o mais importante é fazer a sua parte. Ser eficiente e vencer o Santa Cruz.
“Espero manter essa regularidade e procurar ajudar no objetivo do time, que são os três pontos nesse clássico”, disse o atleta, natural de Laranjeiras, em Sergipe. “Vamos tentar fazer uma marcação forte diante do Santa Cruz para anular as principais jogadas deles. Sabemos que é um time de qualidade e temos que ter atenção, principalmente com Dênis Marques”, ressaltou.
Atenção que deverá ser redobrada sobretudo pela falha crucial no último clássico de Elicarlos, que foi contra o Sport. O volante era um dos melhores jogadores da partida, quando em um lance isolado entregou o jogo ao rival. “Isso já passou e não tem como voltar. É esquecer e procurar me focar no próximo jogo para ajudar o máximo possível o time a sair com a vitória e a classificação antecipada”, afirmou.
Em 2011, porém, Eli foi protagonista – também contra o Sport. Em uma jogada sensacional, o atleta driblou “meio time” antes de fazer um belo gol. “O mais bonito da minha carreira”, disse na época Elicarlos, que não quer ser mais nem heroi, nem vilão: “Quero somente ajudar.”
Diario de Pernambuco
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