Prefeitura avalia questão da mobilidade para liberar reforma da arena do Sport
Novo complexo da Ilha do Retiro está orçado na casa dos R$ 750 milhões |
Secretário de Mobilidade e Controle Urbano ressalta que, se aprovado for, projeto precisa resguardar os interesses da cidade
O primeiro passo para o sonho do novo estádio do Sport foi dado ainda no dia 17 de março de 2011. Na ocasião, os sócios do clube aprovaram o projeto da reforma da casa rubro-negra. Desde então, criou-se a expectativa de a Ilha do Retiro vir ao chão e ressurgir como uma arena multiuso. Até agora, porém, nada saiu do canto. A obra ainda não foi aprovado pela Prefeitura do Recife. De acordo com o secretário de Mobilidade e Controle Urbano da cidade, João Braga, ainda é preciso convencer a entidade de que a mudança de fato trará melhoras para a mobilidade da região.
“Já começamos um debate interno sobre o projeto no que diz respeito à questão da mobilidade. Os acessos, as ações mitigadoras. A nossa bitola não é a do empresário nem a do torcedor, é a bitola da cidade, dos interesses da cidade. Se aprovado for, esse projeto precisa resguardar os interesses da cidade”, disse o secretário.
Apesar de estar ainda no segundo mês à frente da cidade, a nova gestão da prefeitura é pressionada pela torcida do Sport. Nas redes sociais e nos dias de jogo na Ilha do Retiro, é frequente o questionamento sobre a demora na aprovação do projeto orçado na casa dos R$ 750 milhões. João Braga ressaltou que, só antes do Carnaval, foram realizadas duas reuniões para tratar da questão.
Sport
Recentemente, o Sport lançou na internet um FAQ para tirar as dúvidas do torcedor com relação ao projeto. A última questão levantada na página é “E finalmente o que falta para a prefeitura aprovar o projeto da Arena?”. A resposta é enfática. “Por parte do clube de absolutamente mais nada. Todas as exigências feitas pela prefeitura foram rigorosamente cumpridas pelo Sport e no momento.”
Procurado pela reportagem, o presidente do conselho deliberativo Gustavo Dubeux foi mais cauteloso com relação ao tempo da aprovação da reforma. “A gestão iniciou agora. Tenho convicção de que a prefeitura não medirá esforços. Esse é um empreendimento que não é apenas para o Sport e sim para a cidade”, disse, ressaltando a diminuição de acessos ao estádio e criação de um estacionamento com 4,5 mil vagas.
Vale ressaltar que, como o projeto inicial sofreu modificação, ele ainda precisa ser votado pelos sócios e conselheiros mesmo depois de aprovado pela prefeitura. Só assim, poderá sair do papel.
Diario de Pernambuco
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