Luta pelo tri será desigual para o Santa Cruz, que tem folha salarial inferior
Equipe coral tenta repetir o feito que não alcança desde a década de 70
O Santa Cruz estreia no Pernambucano em busca do tricampeonato – feito que não alcança desde a campanha do penta, na década de 70. E, como nos anos anteriores, os tricolores correm por fora. Com uma folha salarial ainda mais enxuta do que em 2012, o clube perdeu algumas peças, mas conseguiu manter a base da temporada anterior. Há, entretanto, uma mudança importante no estilo de jogo coral.
Diferentemente do time de Zé Teodoro, Marcelo Martelotte optou por abrir mão da forte marcação para apostar numa equipe mais agressiva ofensivamente. A mudança da postura, entretanto, tem feito o time oscilar os desempenhos. A principal consequência disso é a insegurança mostrada em momentos decisivos, como no jgo de volta contra o Fortaleza, nas quartas de final do Nordestão.
Ainda assim, é pouco provável que o técnico promova mudanças significativas para a disputa do Estadual. Entre os jogadores, o discurso é de encarar o Pernambucano como um recomeço da temporada e de reeditar a sinergia com a torcida. Afinal de contas, a principal meta do ano é o retorno à Série B.
Ponto forte
O encaixe entre Dênis Marques e Paulo Sérgio faz do ataque tricolor o principal setor do time. O primeiro tem faro de gol. O segundo, experiência. Juntos, devem dar trabalho às zagas adversárias.
Ponto fraco
A equipe ainda não encontrou o entrosamento ideal entre os setores, o que deixa o time vulnerável em algumas situações.
Destaque
Artilheiro do último Pernambucano e da Série C, Dênis Marques é o principal jogador do elenco coral.
Diario de Pernambuco
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