Com empate em casa, Sport está fora da Copa do Nordeste
Leão precisava de uma vitória diante do Campinense para chegar às semifinais
A missão não era das mais difíceis, mas o Sport foi incapaz de cumpri-la. Em casa, precisava de uma vitória simples diante do Campinense, para avançar às semifinais da Copa do Nordeste. Chegou a sair na frente, mas saiu de campo com um 2 a 2 amargo, sinônimo de eliminação. O técnico Vadão, bastante criticado pela torcida, está na corda bamba.
O jogo era na Ilha, mas a impressão era de que o Campinense jogava em casa. Com uma marcação adiantada, a equipe paraibana agredia o Sport, que aceitava a proposta. Ansiosos e desatentos, os rubro-negros aplicavam uma marcação frouxa e quando tinham o domínio da bola não sabiam o que fazer. A formação escolhida por Vadão, com três volantes, não surtia o efeito esperado pelo treinador. Mais uma vez, Hugo ficou isolado na armação, produzindo muito pouco.
O péssimo desempenho irritou a torcida, que aos 20 minutos já xingava o treinador. Tanto pela escalação como pela falta de atitude para mudar a cara da partida. Ainda assim, foi do Sport a primeira boa chance de mexer no placar. Em sua primeira finalização, diga-se. Numa cobrança de falta, Reinaldo - um dos piores em campo até então - acertou o travessão de Pantera. Mas nem mesmo este lance foi capaz de acordar os rubro-negros. O Campinense seguiu tomando a iniciativa do confronto, enquanto o Sport desperdiçava os contra-ataques.
Para a sorte do Leão, no futebol, nem sempre a justiça entra em campo, e num desses contra-ataques, no final do primeiro tempo, Marcos Aurélio deixou Felipe Azevedo cara a cara com Pantera. O atacante bateu forte, cruzado e abriu o placar. Mas nem deu tempo para comemorar. No lance seguinte, o Campinense empatou a partida, fazendo juz à sua superioridade na etapa inicial. Mesmo com três volantes rubro-negros em campo, Bismarck recebeu completamente livre na entrada da área - enquanto Moacir caminhava em sua direção - e bateu rasteiro, vencendo Magrão.
Com o Campinense em vantagem, Vadão se viu obrigado a atender o pedido das arquibancadas, promovendo no intervalo a entrada de Felipe Menezes na vaga do estreante Marino. Ainda que tenha adiantado sua marcação, o Sport seguia com muitos buracos em seu sistema defensivo. E, se Magrão salvou o Leão quando Panda entrou sozinho, o camisa 1 nada pôde fazer no lance seguinte, quando - em nova falha bizonha da zaga - Zé Paulo entrou cara a cara com o paredão rubro-negro. Com um chute firme, no alto, o atacante virou o jogo para a Raposa.
Somente a partir daí, o Sport partiu para o tudo ou nada. A esta altura, já com o jovem atacante Sandrinho na vaga de Hugo. E, depois de alguma pressão, os rubro-negros conseguiram empatar o jogo. Numa boa jogada pela direita, Sandrinho se livrou de um marcador, invadiu a grande área e tocou para Cicinho, que foi calçado por Ricardo Maranhão na hora que tentava finalizar. Na cobrança, Felipe Azevedo bateu rasteiro, no lado esquerdo de Pantera que caiu para a direita. Mas a reação parou por aí. A despedida amarga expõe a necessidade de mudanças urgentes na Ilha.
Sport
Magrão; Cicinho, Mateus, Gabriel e Reinaldo; Fábio Bahia, Marino (Felipe Menezes) (Ruan), Moacir e Hugo (Sandrinho); Marcos Aurélio e Felipe Azevedo. Técnico: Vadão.
Campinense
Pantera; Tiago Granja, Roberto Dias, Edvânio e Panda; Wellington (Bruno de Jesus), Dedé, Gleibson e Bismarck (Ricardo Maranhão); Zé Paulo (Danilo Portugal) e Jéferson Maranhense. Técnico: Oliveira Canindé.
Local: Ilha do Retiro.
Árbitro: Jaílson Macedo de Freitas (Asp Fifa-BA)
Assistentes: Alessandro Rocha Matos (Fifa-BA) e Elicarlos Franco Oliveira (BA)
Gols: Felipe Azevedo (duas vezes) (S), Bismarck e Zé Paulo (C)
Cartões amarelos: Panda e Bruno de Jesus (S)
Público: 20.099
Renda: R$ 234.910,00
O péssimo desempenho irritou a torcida, que aos 20 minutos já xingava o treinador. Tanto pela escalação como pela falta de atitude para mudar a cara da partida. Ainda assim, foi do Sport a primeira boa chance de mexer no placar. Em sua primeira finalização, diga-se. Numa cobrança de falta, Reinaldo - um dos piores em campo até então - acertou o travessão de Pantera. Mas nem mesmo este lance foi capaz de acordar os rubro-negros. O Campinense seguiu tomando a iniciativa do confronto, enquanto o Sport desperdiçava os contra-ataques.
Para a sorte do Leão, no futebol, nem sempre a justiça entra em campo, e num desses contra-ataques, no final do primeiro tempo, Marcos Aurélio deixou Felipe Azevedo cara a cara com Pantera. O atacante bateu forte, cruzado e abriu o placar. Mas nem deu tempo para comemorar. No lance seguinte, o Campinense empatou a partida, fazendo juz à sua superioridade na etapa inicial. Mesmo com três volantes rubro-negros em campo, Bismarck recebeu completamente livre na entrada da área - enquanto Moacir caminhava em sua direção - e bateu rasteiro, vencendo Magrão.
Com o Campinense em vantagem, Vadão se viu obrigado a atender o pedido das arquibancadas, promovendo no intervalo a entrada de Felipe Menezes na vaga do estreante Marino. Ainda que tenha adiantado sua marcação, o Sport seguia com muitos buracos em seu sistema defensivo. E, se Magrão salvou o Leão quando Panda entrou sozinho, o camisa 1 nada pôde fazer no lance seguinte, quando - em nova falha bizonha da zaga - Zé Paulo entrou cara a cara com o paredão rubro-negro. Com um chute firme, no alto, o atacante virou o jogo para a Raposa.
Somente a partir daí, o Sport partiu para o tudo ou nada. A esta altura, já com o jovem atacante Sandrinho na vaga de Hugo. E, depois de alguma pressão, os rubro-negros conseguiram empatar o jogo. Numa boa jogada pela direita, Sandrinho se livrou de um marcador, invadiu a grande área e tocou para Cicinho, que foi calçado por Ricardo Maranhão na hora que tentava finalizar. Na cobrança, Felipe Azevedo bateu rasteiro, no lado esquerdo de Pantera que caiu para a direita. Mas a reação parou por aí. A despedida amarga expõe a necessidade de mudanças urgentes na Ilha.
Sport
Magrão; Cicinho, Mateus, Gabriel e Reinaldo; Fábio Bahia, Marino (Felipe Menezes) (Ruan), Moacir e Hugo (Sandrinho); Marcos Aurélio e Felipe Azevedo. Técnico: Vadão.
Campinense
Pantera; Tiago Granja, Roberto Dias, Edvânio e Panda; Wellington (Bruno de Jesus), Dedé, Gleibson e Bismarck (Ricardo Maranhão); Zé Paulo (Danilo Portugal) e Jéferson Maranhense. Técnico: Oliveira Canindé.
Local: Ilha do Retiro.
Árbitro: Jaílson Macedo de Freitas (Asp Fifa-BA)
Assistentes: Alessandro Rocha Matos (Fifa-BA) e Elicarlos Franco Oliveira (BA)
Gols: Felipe Azevedo (duas vezes) (S), Bismarck e Zé Paulo (C)
Cartões amarelos: Panda e Bruno de Jesus (S)
Público: 20.099
Renda: R$ 234.910,00
Diario de Pernambuco
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