Torcida do Sport reclama de falta de organização no Castelão
Boa parte da torcida do Sport comprou a entrada pela internet. A entrega dos bilhetes ocorreu por volta das 11h de ontem. A fila numerosa já indicava que o leão pernambucano não estaria só no duelo contra o leão cearense. O portão de acesso aos rubro-negros foi o R, dando acesso ao anel superior. Lá, mais de 500 torcedores e muita reclamação sobre a falta de organização. Nada muito diferente dos estádios comuns.
Leoncio Lima, que há dois anos mora em Fortaleza, reuniu amigos pelas redes sociais. "A gente recebeu o time no aeroporto de Fortaleza na noite de sábado. Foram umas vinte pessoas no aeroporto. Teve barulho. No jogo, todo marcou para chegar cedo", disse. De fato, os pernambucanos se deslocaram até o Castelão com duas horas de antecedência.
Havia o temor do encontro com a torcida do Ceará na Avenida Alberto Craveiro, na ala norte do estádio. Apesar de que jogo Ceará x Bahia estivesse agendado para as 18h30, a torcida alvinegra ficaria do mesmo lado do público do Sport, separada apenas por alguns policiais. Até mesmo porque não havia lugar específico. No ingresso de Leoncio, o local específico: assento 383, subsetor 228. Apesar do caráter experimental com o "Padrão Fifa", na prática não houve lugar marcado. Nem lugar marcado, nem torcida mistura. Padrão Fifa, só o estádio.
Por sinal, a carga de 450 bilhetes para os rubro-negros acabou pela manhã. No início da tarde, muita gente querendo comprar. Acabaram comprando, mas para a torcida do Ceará. No primeiro tempo, o clima chegou a ficar tenso, mesmo com a segurança reforçada. Supostos integrantes da torcida Cearamor foram até a divisória com a Jovem e polícia teve que aumentar a separação da torcida. Com ou sem arena, tem coisas difíceis de mudar na cultura do futebol brasileiro.
Diario de Pernambuco
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