Após ano ruim, Magrão quer redenção no Sport em 2013
Magrão considera 2012 o seu ano mais difícil no Sport
Goleiro está de férias com a família em São Paulo e se diz recuperado da lesão que o afastou dos jogos finais do Brasileiro
Maior ídolo da história recente do Sport, o goleiro Magrão curte as férias com a família no interior de São Paulo. Tempo de descanso e reflexão após o que ele mesmo considera a "temporada mais difícil no clube". E não faltam motivos para justificar a afirmação do jogador. Afinal, 2012 é um ano para ser esquecido, com a perda do título estadual para o Santa Cruz, na Ilha do Retiro, no dia do aniversário leonino, a eliminação vergonhosa (com goleada) da Copa do Brasil para o Paysandu, também em casa, e o rebaixamento para a Série B. Além disso, o goleiro sofreu a sua pior lesão em sete anos no clube. Um estiramento muscular na coxa direita que o tirou de 12 partidas no Brasileirão.
"Espero um 2013 bem melhor porque este ano realmente foi o mais difícil para mim no clube, tanto do ponto de vista coletivo quanto individual. Mas na vida a gente não pode abaixar a cabeça diante das adversidades. Nesse período de férias estou procurando relaxar e me cuidar ao máximo. É o tempo necessário para que eu possa voltar 100% no dia da reapresentação da equipe, no dia 3 de janeiro", afirmou o camisa um leonino.
Com a experiência de 406 partidas com a camisa rubro-negra, Magrão não faz arrodeios ao afirmar que a equipe precisa de reforços para a próxima temporada, na qual o Sport vai encarar a Copa do Nordeste, o Estadual, a Copa do Brasil e a Série B. “Temos um grupo de qualidade. Tanto que, mesmo com o rebaixamento, várias equipes procuraram contratar atletas nossos. A permanência de jogadores como Cicinho, Hugo e Felipe Azevedo foi importante. Mas precisamos reforçar. Se o time não tivesse carências não seria rebaixado”, analisou.
Aos 35 anos, Magrão tem contrato com o Sport até o final de 2013. Mas não pensa em pendurar as luvas ao final da temporada. A intenção é permanecer na Ilha do Retiro. “Por enquanto não penso em parar, nem fico calculando quanto tempo ainda posso jogar. Quando eu sentir que não dá mais, eu paro. Acho que posso atuar bem por mais algumas temporadas. A intenção é ficar no Sport neste período, mas isso é uma coisa que depende das duas partes”, encerrou.
JC Online
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