Tozo realiza o sonho do pai tricolor
Atleta jogou no Náutico em 2005 e 2012 |
Novo volante do Santa Cruz se mostrou à vontade durante a apresentação
O volante Tozo se juntou ao time do pai, dos irmãos, dos primos, dos tios e dos vários amigos. Quem já vestiu a camisa do Náutico e criou identificação com a torcida alvirrubra em 2005 e 2012, agora é tricolor. “Realizei o sonho do meu pai e estou muito feliz em ser jogador do Santa Cruz”, declarou, ontem, durante a apresentação oficial. O novo reforço coral diz nunca ter ido ao Arruda para torcer pelo dono da casa. Mas admite uma influência familiar. “Acima de tudo, sou profissional. Vou defender as cores com muita determinação”, garantiu, sem titubear ao receber a proposta do clube. “Negociação rápida. Tive uma conversa de uns 15 minutos para acertar.”
Mariel Everton Cosmo da Silva, o Tozo, admite ser um pouco supersticioso. “Tenho algumas manias, mas só coisas naturais”, afirmou. Mesmo assim, o atleta desdenhou da ingrata data de apresentação - justamente, em pleno dia dos murmúrios sobre o “fim do mundo”. Coincidência tirada de letra. “Pode ser o fim para alguns. Para mim, não. É o início do meu novo mundo”, declarou. O volante projeta um 2013 mais próspero. A última temporada não rendeu as expectativas.
“Realmente, 2012 não foi um ano tão bom. Fui ao Náutico, mas o time já estava montado. Atrapalhou um pouco para eu ter sequência. Quando eu comecei a ter um pouco de oportunidade, houve a mudança de treinador”, lamentou Tozo. Dos Aflitos, o volante seguiu ao Brasiliense, onde disputou a Série C, mas em um grupo diferente do Santa Cruz. “Lá, não consegui ter chance para desempenhar o que eu posso”, avaliou. Perguntado sobre as razões para acertar com o Tricolor, mesmo com a crise do clube, o cabeça de área respondeu: “Se o time vai bem, o lado financeiro melhora naturalmente. E a tradição, a torcida e a camisa pesaram bastante para eu tomar a decisão.”
Aos 32 anos, Tozo traz ao Arruda a experiência de cinco anos na Turquia, em três times difíceis de soletrar: Gençlerbirligi, Hacettepespor e Karabukspor. “O futebol de lá é de muita marcação, muito contato. O juiz não é de marcar qualquer falta”, declarou o atleta, cuja maior qualidade é o desarme.
Diario de Pernambuco
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