Náutico e Sport, um para cada lado
Com rebaixamento do Leão, chega ao fim uma "parceria" com o Timbu que já durava 11 anos nas mesmas divisões
A longa sequência de disputas por objetivos semelhantes acirrou a centenária rivalidade entre alvirrubros e rubro-negros. Nos últimos 11 anos, o Clássico dos Clássicos extrapolou o âmbito estadual. Foi estendido de maneira ininterrupta entre as Séries A e B do Brasileiro. Ano após ano, o Timbu e o Leão comemoraram os acessos e lamentaram as quedas juntos. Em 2013, porém, os adversários de sempre estarão separados.
O rebaixamento do Leão em 2001 deu início ao longo período de convívio com o rival. Ali, o Sport dava um passo atrás e retornava à Série B após mais de uma década. Quando se reuniram novamente em uma mesma divisão, na Série B de 2002, os times começaram em momentos antagônicos. Enquanto o Náutico escapou da degola para a Série C na última rodada, o Sport iria jogar a fase final. Mal sabia o Leão que um ex-jogador do seu elenco, Taílson, o desclassificaria e o deixaria junto do rival por um longo tempo.
Em 2003, ambos passaram à fase final, mas bateram na trave novamente. Em 2004, novas decepções para ambos os lados. Em 2005, parecia que os alvirrubros conseguiriam retornar à elite de mãos dadas com os tricolores, porém aconteceu a tragédia. A Batalha dos Aflitos deixou os alvirrubros unidos aos rubro-negros por mais um ano. E, assim, como os alvirrubros em 2002, os leoninos haviam se livrado do vexatório rebaixamento para a Série C na última rodada.
Os deuses do futebol fizeram com que 2006 fosse o ano da redenção dos rivais. Juntos, Náutico e Sport retornaram à elite nacional. Permaneceram três anos na Série A, porém sempre brigando para não cair. A melhor posição entre eles foi a 11ª colocação do Sport em 2008, quando fez 52 pontos. Se na Série B de 2010, o fim da rivalidade em Campeonatos Brasileiros não ocorreu pela falta de fôlego dos rubro-negros, em 2011 ela esteve mais próxima do que nunca. O Leão só confirmou a classificação para a Série A na última rodada e frustrou a gozação dos timbus.
Rivalidade
Os tricolores podem até não aceitar, mas a convivência tão intensa entre timbus e leões fez com que, atualmente, eles protagonizassem os maiores clássicos de Pernambuco. Nestes 11 anos disputando as mesmas divisões, o Sport conquistou uma Copa do Brasil, venceu oito pernambucanos e participou de uma Libertadores. Já o Náutico foi mais discreto. Conquistou dois títulos estaduais e atrapalhou a vida do Leão da Ilha em vários momentos. Porém, a quantidade de títulos não era o combustível para a rivalidade.
Quando Araújo sacramentou o rompimento dos combates tão frequentes, todos perderam. O Náutico perdeu o rival que tanto motiva a sua torcida. O Sport perdeu a companhia do rival e, consequentemente, a vaga na Série A. Porém, nenhum dos dois perdeu mais do que o futebol pernambucano. O Clássico dos Clássicos, que tinha um mínimo de três encontros por ano desde 2002, só terá um reencontro garantido em 2013. Resta saber em que condições. Se será em uma ressurreição rubro-negra, ou em uma afirmação alvirrubra.
O rebaixamento do Leão em 2001 deu início ao longo período de convívio com o rival. Ali, o Sport dava um passo atrás e retornava à Série B após mais de uma década. Quando se reuniram novamente em uma mesma divisão, na Série B de 2002, os times começaram em momentos antagônicos. Enquanto o Náutico escapou da degola para a Série C na última rodada, o Sport iria jogar a fase final. Mal sabia o Leão que um ex-jogador do seu elenco, Taílson, o desclassificaria e o deixaria junto do rival por um longo tempo.
Em 2003, ambos passaram à fase final, mas bateram na trave novamente. Em 2004, novas decepções para ambos os lados. Em 2005, parecia que os alvirrubros conseguiriam retornar à elite de mãos dadas com os tricolores, porém aconteceu a tragédia. A Batalha dos Aflitos deixou os alvirrubros unidos aos rubro-negros por mais um ano. E, assim, como os alvirrubros em 2002, os leoninos haviam se livrado do vexatório rebaixamento para a Série C na última rodada.
Os deuses do futebol fizeram com que 2006 fosse o ano da redenção dos rivais. Juntos, Náutico e Sport retornaram à elite nacional. Permaneceram três anos na Série A, porém sempre brigando para não cair. A melhor posição entre eles foi a 11ª colocação do Sport em 2008, quando fez 52 pontos. Se na Série B de 2010, o fim da rivalidade em Campeonatos Brasileiros não ocorreu pela falta de fôlego dos rubro-negros, em 2011 ela esteve mais próxima do que nunca. O Leão só confirmou a classificação para a Série A na última rodada e frustrou a gozação dos timbus.
Rivalidade
Os tricolores podem até não aceitar, mas a convivência tão intensa entre timbus e leões fez com que, atualmente, eles protagonizassem os maiores clássicos de Pernambuco. Nestes 11 anos disputando as mesmas divisões, o Sport conquistou uma Copa do Brasil, venceu oito pernambucanos e participou de uma Libertadores. Já o Náutico foi mais discreto. Conquistou dois títulos estaduais e atrapalhou a vida do Leão da Ilha em vários momentos. Porém, a quantidade de títulos não era o combustível para a rivalidade.
Quando Araújo sacramentou o rompimento dos combates tão frequentes, todos perderam. O Náutico perdeu o rival que tanto motiva a sua torcida. O Sport perdeu a companhia do rival e, consequentemente, a vaga na Série A. Porém, nenhum dos dois perdeu mais do que o futebol pernambucano. O Clássico dos Clássicos, que tinha um mínimo de três encontros por ano desde 2002, só terá um reencontro garantido em 2013. Resta saber em que condições. Se será em uma ressurreição rubro-negra, ou em uma afirmação alvirrubra.
Diario de Pernambuco
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