Chicão, o "bode expiatório" do Arruda
"Meu contrato está finalizando agora. Acho que dificilmente vão renovar comigo, por tudo que se diz aí em volta", revelou Chicão |
Contrato do volante se encerra em dezembro e ele acha que dificilmente vão renovar
O rendimento não foi dos melhores com a camisa tricolor. Também não foi o pior. Não há como negar: Chicão virou o "bode expiatório" do Santa Cruz. O volante sempre jogou para o time, quase nunca para a torcida. Não tem habilidade para lances mais plásticos, de dribles e lançamentos em profundidade, tampouco é de marcar gol. Atua como marcador ferrenho, trabalha para dar liberdade aos companheiros. É o tradicional "carregador de piano". Mas sempre foi alvo de críticas, vaias e xingamentos. Com o contrato perto de expirar, Chicão acha muito difícil uma renovação. Não por causa da vontade própria.
"Meu contrato está finalizando agora (31 de dezembro). Acho que dificilmente vão renovar comigo, por tudo que se diz aí em volta. Então, é agradecer a todo mundo, ao Santa Cruz, ao pessoal que teve paciência comigo. Agora, é saber que a vida segue em frente", declarou o cabeça de área. A vontade de Chicão é de ficar. "Minha família está adaptada, eu gosto muito daqui. Minha vontade está bem clara, mas o pessoal (diretoria coral) é que vai decidir. É deixar nas mãos deles", afirmou.
Natural de Marabá, onde o Santa Cruz foi desclassificado eliminado por ser derrotado por 1 a 0 pelo Águia, Chicão lamenta o possível adeus melancólico, após ajudar a equipe a conquistar triunfos, como o acesso à Série C e o bicampeonato estadual. "Ficou o sentimento de tristeza. A gente planejou, batalhou, fez de tudo para conseguir a classificação. O Santa Cruz é grande. No ano que vem, vai começar tudo de novo e o clube vai brigar novamente pelo acesso.
Diario de Pernambuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário