Joaquim Bezerra lança candidatura e dispara contra Zé Teodoro, Sandro e ALN
A aliança desfeita pode virar um embate político nas próximas eleições corais |
Ex-vice-presidente tricolor vai apresentar projetos nesta quarta-feira
A aliança se desfez em maio, após a conquista do bicampeonato pernambucano. Nesta quarta-feira, o rompimento de laço entre o presidente Antônio Luiz Neto e o ex-vice-presidente Joaquim Bezerra se transformou em embate político. Bezerra apresenta, às 19h, no auditório do Shopping ETC (avenida Rosa e Silva, Aflitos), os projetos da primeira chapa publicamente lançada para a disputa do Executivo do Santa Cruz ao próximo biênio. Antes da divulgação da chapa, o empresário disparou críticas contra a atual gestão. E, ao ser perguntado se tem interesse em renovar o contrato de Zé Teodoro, respondeu: "Zé e Sandro já deveriam estar em casa, de férias. O que eles poderiam fazer de bobagem, eles fizeram."
Jânio Janguiê Diniz, irmão do empresário José Janguiê Diniz, dono da Universidade Maurício de Nassau, vai encabeçar a vice-presidência da chapa. Joaquim Bezerra garantiu ter o apoio de muitos tricolores. "Tenho conversado com alguns vice-presidentes, ex-presidente e empresários, que não são necessariamente os tradicionais. Eles já ajudaram muito. Queremos trazer mais sangue novo."
"Ética e Profissionalismo" vai ser o slogan da chapa. O futuro candidato explica o motivo da escolha das palavras. "A gente precisa criar um código de ética para respeitar as regras. O presidente não pode ser o dono do clube por dois anos", declarou, antes de tecer comentários sobre profissionalismo. "O presidente foi pego de calças curtas com a eliminação. É preciso ter planejamento. Em janeiro, avaliamos que a folha não poderia passar de R$ 420 mil. E hoje ela está em R$ 750 mil. Antônio Luiz Neto fala tanto em planejamento, e não sabe o que é planejar", criticou o ex-vice-presidente.
Sobre as críticas a Sandro e Zé Teodoro, Joaquim Bezerra listou as razões. "Quantos jogadores eles contrataram e não jogaram a Série C? Diego Bispo, Ramalho, Victor Hugo... Depois do Pernambucano, eu fiz acordos de indenização com alguns jogadores. E o Sandro foi lá e desfez. Um presidente não pode ser desmoralizado por um assistente técnico. Onde está a hierarquia? Se eu não tenho condições de fazer um acordo pecuniário, ele então assume a presidência", disparou o futuro candidato.
Questionado sobre como avalia a ainda alta popularidade de Antônio Luiz Neto, o provável adversário nas eleições, Joaquim Bezerra afirmou: "No título de campeão, eu estava lá. No acesso, eu estava lá. No bicampeonato, eu estava lá. Na eliminação da Série C, eu não estava lá", resumiu.
Diario de Pernambuco
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