Era sua, Saulo!
Goleiro Saulo falha, São Paulo vira o jogo, goleia por 4 a 2 e freia a reação rubro-negra no Brasileirão
O Sport começou bem a partida e fez a Ilha explodir aos 14 minutos. Cicinho cobrou escanteio e Gilberto, de cabeça, fuzilou as redes de Rogério Ceni. Em êxtase, o torcedor rubro-negro parecia não acreditar em um início de jogo tão promissor. Por alguns minutos, o Sport se viu a apenas 1 ponto do Bahia. Não demorou muito. Aos 17, Lucas escapou pela intermediária rubro-negra e apresentou seu cartão de visitas. Chutaço de longa distância e empate. Apesar da reclamação de parte da torcida, Saulo praticamente não teve chances.
A lambança de Saulo ainda estava por vir. Aos 29, o goleiro deu todos os motivos para ser criticado. Após um cruzamento despretensioso, ele acabou soltando a bola nos pés de Lucas. O craque tricolor só teve o trabalho de escorar. Banho de água fria nos rubro-negros. Silêncio na Ilha do retiro. A imagem de Magrão certamente veio à mente de cada torcedor do Sport.
O segundo gol desestabilizou. Quando o time tentava assimilar o golpe e iniciar a reação, o sistema defensivo vacilou. Aos 33, Rivaldo, Ailson e novamente Saulo viabilizaram o terceiro gol do São Paulo. Em outro lance despretensioso, Rivaldo acabou se enroscando com Cortez e a bola encobriu Saulo, adiantado. Em menos de 20 minutos, o torcedor rubro-negro experimentou um misto de emoções contraditórias. Entre o gol marcado e os três sofridos, passaram-se apenas 19 minutos. Apesar de incrédulo, o torcedor do Sport aplaudiu seus jogadores na descida para o vestiário.
Se havia um pingo de esperança, ela foi desfeita aos 13 minutos da segunda etapa. Numa descida em alta velocidade, Lucas tabelou com Luis Fabiano e saiu cara a cara com Saulo. Estática, a defesa rubro-negra só observou o meia escolher o canto e correr para comemorar o seu terceiro gol, o quarto do São Paulo. Mesmo com quase meia hora de jogo pela frente, parte da torcida rubro-negra começou a deixar o estádio. Não havia muito mais o que fazer. Àquela altura, valia mais a pena secar o Bahia. Hugo ainda teve tempo de converter o pênalti sofrido por Gilberto e diminuir a vantagem tricolor, aos 34 minutos.
Diario de Pernambuco
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