Resistência fica sem luz e "Superclássico" entre Argentina e Brasil é cancelado
Após mais de uma hora e quinze minutos de espera, AFA e CBF resolvem cancelar a partida, que havia sido marcada para 22h, em virtude do blecaute no estádio
Não teve Superclássico. Nem de perto o adjetivo "super" foi usado na cidade de Resistência. A partida entre Brasil e Argentina, que decidiria o confronto, inspirada na antiga Copa Rocca, foi cancelada devido a queda de energia no estádio Centenário, localizado na cidade. Agora, a AFA (associação que regula o futebol argentino) e a CBF vão resolver como se dará o fim do "torneio", visto que não existem datas livres no calendário da FIFA para a realização de outro jogo.
Ao longo de toda a noite, o estádio Centenário da cidade de Resistência - que fora reformado recentemente - teve problemas com fornecimento de energia. Duas horas antes do hipotético início do jogo, duas quedas de luz foram registradas. Na primeira delas a luz voltou rapidamente. Na segunda, mais de 40 minutos entre o apagão e o retorno da energia. Às 22h, horário marcado para o início do jogo, mais um blecaute. Desta vez, maior.
O juiz aguardou até às 23h e a luz não voltou. Depois de aquecerem, os atletas de Brasil e Argentina voltaram aos vestiários e foram informados pelos chefes de suas delegações que a partida tinha sido cancelada. Ao longo de toda a semana foram feitas críticas quanto a capacidade do estádio - e da cidade de Resistência - em receber o clássico. Por motivações "políticas" (palavras de Andrés Sanchez, chefe da delegação da Seleção Brasileira) a partida foi levada para a cidade. Contudo, o jogo não ocorreu.
Agora, fica a espera do que será decidido sobre o troféu do Superclássico das Américas. O que ficou depois de mais de uma hora e quinze minutos de atraso - que depois transformou-se em cancelamento - foi a frustração. A cidade de Resistência, embora tendo este nome, caiu diante da absoluta falta de estrutura.
Diario de Pernambuco
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