Sem traumas
Luciano Henrique, em êxtase, explicou que o resultado alcançado foi o retrato fiel da superação do time coral
Nenhum adversário do Luverdense se aproximou dele e cochichou no seu ouvido, aos 47 minutos do segundo tempo. O trauma de “Chupetinha” ficou para trás. O goleador do Santa Cruz na Série C do Campeonato Brasileiro, Dênis Marques, se redimiu. Se o retrospecto era desfavorável – dos três últimos pênaltis cobrados, havia perdido dois -, ontem, no Arruda, ele manteve acesa a esperança de classificação para o quadrangular final da competição.
Marcou duas vezes e tornou-se o artilheiro do campeonato com 11 gols. Mas saiu de campo sem brindar com os mais de 23 mil torcedores presentes ao estádio. Também não deu entrevistas. Ao que parece, Dênis ainda está magoado pelas muitas vaias e xingamentos que recebeu, principalmente durante a partida contra o Fortaleza, quando o time coral perdeu de virada (2 a 1).
Um outro companheiro de posição, o também atacante Fabrício Ceará, assumiu os microfones e relatou os momentos que antecederam a cobrança da penalidade, que rendeu três importantíssimos pontos ao Tricolor do Arruda. “Peguei a bola e entreguei nas mãos dele. Disse que tanto eu quanto ele havíamos treinado a cobrança de penalidade, mas que aquela cobrança era dele.”
O meia Luciano Henrique, em êxtase, explicou que este resultado era o retrato fiel da superação. “Estamos mais do que vivos na Série C. Sofremos com o gol de empate. Mas graças a Deus, o Dênis sofreu e converteu o pênalti a nosso favor”, acrescentou o jogador.
O zagueiro Edson Borges parabenizou o apoio da torcida que, desta vez, não parou de incentivar a equipe. “Durante a semana, escutamos muito que a torcida estava do nosso lado, que seguia acreditando da gente. Nós também tínhamos confiança”.
Diario de Pernambuco
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