A volta de Gideão
Goleiro volta a vestir a camisa 1 timbu e quer manter desempenho melhor do que o do titular Felipe
Alexandre Gallo não consegue ter todos os seus titulares à disposição desde 5 de setembro, quando o Náutico recebeu o Vasco nos Aflitos, ainda na 22ª rodada da Série A. Desde então, sempre há desfalques, seja por questão clínica, de suspensão ou contratual. Para enfrentar o Santos, quinta-feira, a situação se repete. Quem não vai poder jogar desta vez é Felipe. Titular há seis partidas consecutivas, o goleiro ficará de fora por conta do vínculo contratual que ainda tem com o Peixe. O Alvinegro é dono dos seus direitos econômicos e, ao emprestá-lo para o Timbu no começo do ano, impôs uma cláusula que o impede de atuar nos confrontos diretos. A vaga, portanto, ficará com Gideão, que, inclusive, tem um aproveitamento melhor que o atual titular.
Gideão não sabe o que é vestir a camisa 1 há mais de um mês. Há duas rodadas, afligido por uma gripe, nem no banco ficou. “Estou um pouco ansioso, não posso esconder isso, mas com muita vontade de jogar”, falou. O seu último jogo foi contra o Fluminense, no Rio de Janeiro, em 21 de setembro. Na ocasião, os cariocas venceram por 2 a 1. O segundo gol do Tricolor aconteceu por conta de uma falha do goleiro, que se atrapalhou em um lance teoricamente fácil e deixou Leandro Euzébio marcar.
Aproveitamento
Ao fazer uma breve análise dos números, percebe-se que o aproveitamento de Gideão é melhor que o de Felipe. A dupla se revezou durante todo o Brasileirão. Cada um jogou exatamente a metade das 32 partidas disputadas até agora pelo Timbu na competição. Nesse contexto, Gideão foi vazado 17 vezes e tem uma média de 1,12 sofrido por partida. Tendo Felipe no gol, o Náutico sofreu 30 gols e a média sobe para 1,93.
O retorno de Gideão, porém, já estava previsto pelo treinador Alexandre Gallo. Até mesmo durante a semana de preparação para o duelo contra a Portuguesa, no último domingo, o comandante alvirrubro conversava com o arqueiro em relação ao seu ingresso no embate frente ao Peixe. “Nós trabalhamos muito com o Gideão para que ele fosse titular contra o Santos. Todos nós aqui no clube sabemos da sua capacidade”, disse o técnico.
Diario de Pernambuco
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