Com histórico recente de rivalidade, Sport e Palmeiras se reencontram "em baixa"
Partida contra equipe paulista será direta pela fuga da zona de rebaixamento
Sport e Palmeiras acumulam um histórico recente de rivalidade. Passando a decisão pelo acesso na Série B de 2003, à disputa nas oitavas de finais da Taça Libetadores, além de jogos pela Série A e o inesquecível encontro pela Copa do Brasil de 2008. Rivais recentes, pernambucanos e palmeirenses agora se reencontram em baixa. Na briga direta contra o rebaixamento.
Nos últimos nove anos, foram 13 partidas decisivas entre os clubes. Encontros que colocaram o Palmeiras como um dos maiores rivais leoninos em nível nacional. Atualmente, porém a situação é adversa para a dupla. O Sport é o 17° colocado com 19 pontos, enquanto o Verdão é o 18°. Ambos estão na zona de rebaixamento e uma derrota para qualquer um dos lados será fundamental na briga pela degola. A partida, todavia, irá contrastar com as decisões em que as equipes se envolveram recentemente.
O início da rivalidade
No ano de 2000, Sport e Palmeiras fizeram a primeira grande decisão. Pela extinta Copa dos Campeões, os times disputaram uma vaga na Copa Libertadores. Disputado no estádio Rei Pelé, em Alagoas, as arquibancadas foram tomadas por uma granve invasão nas cores vermelho e preto. Ao todo, foram 15 mil rubro-negros. O resultado, por outro lado, foi decepcionante para os leoninos. O Porco venceu por 2 a 1, com gols de Asprilla e Alberto. Nildo descontou para o time que era comando por Emerson Leão.
A vaga na Série A
Nos últimos nove anos, foram 13 partidas decisivas entre os clubes. Encontros que colocaram o Palmeiras como um dos maiores rivais leoninos em nível nacional. Atualmente, porém a situação é adversa para a dupla. O Sport é o 17° colocado com 19 pontos, enquanto o Verdão é o 18°. Ambos estão na zona de rebaixamento e uma derrota para qualquer um dos lados será fundamental na briga pela degola. A partida, todavia, irá contrastar com as decisões em que as equipes se envolveram recentemente.
O início da rivalidade
No ano de 2000, Sport e Palmeiras fizeram a primeira grande decisão. Pela extinta Copa dos Campeões, os times disputaram uma vaga na Copa Libertadores. Disputado no estádio Rei Pelé, em Alagoas, as arquibancadas foram tomadas por uma granve invasão nas cores vermelho e preto. Ao todo, foram 15 mil rubro-negros. O resultado, por outro lado, foi decepcionante para os leoninos. O Porco venceu por 2 a 1, com gols de Asprilla e Alberto. Nildo descontou para o time que era comando por Emerson Leão.
A vaga na Série A
A disputa começou esquentou em 2003, com cinco embates. Dois deles, porém, foram marcantes. Na primeira fase, o Sport enfrentou o Palmeiras na Ilha do Retiro e foi derrotado por 2 a 1, com gols de Vagner Love e Edimilson. A partida foi recheada de polêmica e um diretor rubro-negro invadiu o gramado, insatisfeito com a arbitragem. Com a atitude, o Leão acabou penalizado justamente na fase decisiva. Teve que enfrentar o Porco, no Gigante do Agreste, em Garanhuns. Acabou derrotado novamente por 2 a 1 e viu o rival retornar para a elite do futebol nacional enquanto teve que amargar outros três anos na Segundona.
A virada heróica
Apenas em 2007 foi que os times voltaram a se encontrar. Dessa vez, os leoninos deram o troco. No Palesta Itália, a equipe rubro-negra teve Bilica e Dutra expulsos. Ainda assim, em um jogo de superação, conseguiu virar a partida para 2 a 1 e arrancou uma vitória histórica. Na mesma edição, os leoninos ainda conseguiram bater o rival alviverde por 3 a 1, na Ilha do Retiro. Os gols do duelo foram marcados por Da Silva e Carlinhos Bala, que anotou dois.
A virada heróica
Apenas em 2007 foi que os times voltaram a se encontrar. Dessa vez, os leoninos deram o troco. No Palesta Itália, a equipe rubro-negra teve Bilica e Dutra expulsos. Ainda assim, em um jogo de superação, conseguiu virar a partida para 2 a 1 e arrancou uma vitória histórica. Na mesma edição, os leoninos ainda conseguiram bater o rival alviverde por 3 a 1, na Ilha do Retiro. Os gols do duelo foram marcados por Da Silva e Carlinhos Bala, que anotou dois.
A goleada histórica
A boa fase do Sport na rivalidade seguiu em 2008. De maneira histórica, vale ressaltar. Qual rubro-negro não se lembra dos encontros das equipes nas oitavas de final da Copa do Brasil? No primeiro duelo, 0 a 0, em São Paulo. No segundo, a Ilha do Retiro encheu para ver o 4 a 1 e uma atuação impecável de Romerito. Aquele confronto deu início a mística do estádio rubro-negro em nível nacional. As alcunhas bem-humoradas, como La Bombonilha e Ilha de Lost, surgiram e a casa do Sport foi peça fundamental para a conquista do título.
A queda rubro-negra
Em 2009, a rivalidade Palmeiras x Sport chegou ao ápice. Os dois times caíram na mesma chava da Copa Libertadores. No primeiro duelo, na Ilha do Retiro, melhor para o Alviverde. Vitória por 2 a 0. Já em São Paulo, os leoninos buscaram o empate em 1 a 1 na raça. Ainda assim, os tropeços diante do rival custaram caro ao time de Nelsinho Baptista. Era a queda rubro-negra.
Palmeiras eliminou Sport da Libertadores
No mata-mata da Libertadores, o Palmeiras venceu o primeiro jogo, em casa. O placar de 1 a 0 foi garantido por um gol de Ortigoza de cabeça, após expulsão de Hamilton. No segundo duelo, os leoninos foram para cima. Wilson marcou um tento e empurrou ainda mais a equipe. Ciro chegou a acertar uma bola na trave. Paulo Baier perdeu gols incríveis. Na cobrança dos pênaltis, o goleiro Marcos foi decisivo. Depois de fazer grandes defesas no tempo normal, ele impediu o sucesso das cobranças de Luciano Henrique, Fumagalli e Dutra e garantiu o 3 a 1 na disputa de bola parada.
Em busca da reconstrução
Desde aquele jogo, o Leão ainda luta para retomar o mesmo respeito em nível nacional. Vale ressaltar que o confronto que decretou o rebaixamento do Sport também foi diante do Palmeiras, após um empate em 2 a 2. Desde então, a equipe lutou para retonar à elite do futebol brasileiro. Conseguiu este ano, mas já vive um futuro incerto. Afinal, o time ainda está em construção e a diretoria apresenta dificuldade para contratar peças para o setor ofensivo.
Diario de Pernambuco
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