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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

SANTA CRUZ - RESPOSTA POSITIVA


Torcida, diretoria e atletas do Santa Cruz jogando juntos

A diretoria pediu, o torcedor já começou a comprar os ingressos e os jogadores corais querem retribuir o esforço com vitória



Com status de “a mais apaixonada do Brasil”, maior média de público das quatro divisões em 2011 e incapaz de abandonar o time mesmo com a queda ao calabouço da Série D, a torcida do Santa Cruz sorri perante os desafios. É inconcebível duvidar da fidelidade dos corais. Com ou sem promoção, os tricolores vão lotar o Arruda enquanto houver chance de classificação e acesso. Domingo, contra o Cuiabá, não hesite em apostar em público de 35 mil, 40 mil. Ontem, durante o primeiro dia de vendas, cerca de mil bilhetes foram comercializados. Ou seja, com a iniciativa da “casadinha” (preço único de R$ 30, mas à base do “compre um, leve dois”), aproximadamente duas mil pessoas garantiram entrada. O movimento vai crescer, especialmente sexta-feira e sábado. Só resta saber se a equipe vai seguir o ritmo e corresponder ao apoio.

A estudante Gleicy Araújo, de 18 anos, já garantiu o ingresso da “casadinha” para ir ao Arruda junto com o namorado. Nascida em berço tricolor (a mãe, o pai e os três irmãos compartilham da mesma paixão), ela vê a presença do público como obrigação. “Tem que acreditar sempre. O jogador entra em campo em busca do apoio. Cabe a nós, motivar; e, a eles, honrar a camisa”, afirmou, atendendo à convocação do clube. “Já provamos que somos a mais apaixonada das torcidas.”

Com cinco anos e meio de trajetória com a camisa tricolor, convivendo com o pior momento da história do clube e a atual fase de renascimento, o volante Memo sabe da importância da torcida. “Ela nunca nos abandonou. É uma grande força para o time”, avaliou, antes de prometer empenho em busca da vitória. “Vamos entrar em campo como contra o Paysandu. A ideia é não deixar o adversário respirar.”

Bastante religioso, Memo crê em classificação. “Eu recebi a palavra, com a mudança da estação. Chegou a Primavera. Eu me vejo na Série B. Vivi o outro lado, quando caímos para a D, e sei a diferença do ambiente”, declarou o volante coral. Como o time jamais pode duvidar da torcida, os jogadores esperam um sentimento recíproco. “Revertemos várias situações. Portanto, agora é o momento de pensar positivo. Vamos jogar juntos, com a certeza da classificação”, concluiu.


Diario de Pernambuco

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