Instabilidade que preocupa o Santa Cruz
Tricolor está no G4, mas mantém campanha irregular na Série C. Agora terá 11 dias para corrigir os erros
O Santa Cruz não pode reclamar de sorte, de acaso, de expressões como “a bola não quis entrar” ou “faltou um detalhe”. Mesmo com uma campanha repleta de altos e baixos, sem uma vitória sequer longe do Arruda, alguns tropeços em casa e um time com rendimento muito aquém do recentemente bicampeão pernambucano, o Tricolor ocupa a terceira colocação da Série C e ainda é um dos fortes candidatos ao acesso. Mas a tradição e os discursos otimistas precisam se refletir em números. A equipe coral tem, agora, tempo de sobra para se preparar à reta final da primeira fase. Onze dias disponíveis para recuperar atletas lesionados, condicionar quem está fora da aptidão física ideal, entrosar mais o elenco e corrigir falhas. Que não são poucas (veja o quadro).
Fora de casa, só o Treze e o Guarany possuem aproveitamento inferior ao do Santa Cruz. Detalhe: um é o oitavo lugar, o outro é o lanterna. Salgueiro, Águia e Icasa estão com o mesmo desempenho coral como visitante, com dois empates e três derrotas. Já o Luverdense, por exemplo, já acumula três triunfos longe do próprio reduto. Ao todo, o Tricolor disputou 30 pontos, mas só obteve 14. Para se ter uma ideia, se o time coral fosse lançado ao grupo B, estaria em sétimo lugar. O momento, entretanto, é de olhar ao passado para tirar lições, focar o presente e traçar metas para o futuro. Vencer o Salgueiro, dia 13, no Arruda, é a próxima obrigação.
Para o confronto, duas baixas estão confirmadas. O centroavante Fabrício Ceará, por ter contrato ligado ao Carcará, e o volante Chicão, por acumular três cartões amarelos, vão desfalcar a equipe. Em compensação, alguns outros jogadores podem surgir como opção ao técnico Zé Teodoro, devido à brecha do calendário. O zagueiro Édson Borges (com uma tendinite no joelho esquerdo), o lateral direito Diogo (contusão na coxa direita), o meia Leozinho (lesão na coxa esquerda) e o atacante Flávio Caça-Rato (com dores no joelho direito) podem se recuperar a tempo.
A maior expectativa é quanto ao retorno do goleiro Tiago Cardoso. Plenamente recuperado das sucessivas lesões na perna direita, originadas na decisão do Pernambucano, o arqueiro vai disputar alguns jogos-treinos com o time neste período de preparação para pegar mais ritmo. Com 100% de aptidão, é o dono da camisa 1.
Saiba mais
Bola parada
Dos 13 gols sofridos, praticamente a metade surgiu de lances de bola parada. Sete tentos: dois de pênalti, quatro de falta e um de escanteio, quase todos por desatenção. O time precisa evitar infrações desnecessárias e melhorar o jogo aéreo do lado defensivo.
Laterais
Os setores mais críticos são as laterais direita e esquerda. Maizena costuma avançar muito e ceder brechas, Tiago Costa fica preso à marcação e não agride. Contestados e com baixo rendimento, Diogo e Renatinho amargam a reserva.
Dependência dos atacantes
O Santa Cruz depende além do normal do desempenho do ataque, o melhor do grupo A, assim como o Luverdense, com 20 gols marcados. Do total, 65% foram marcados por atacantes, sendo 40% de Dênis Marques, o goleador da Série C.
Desempenho fora de casa
Longe do Arruda, o Tricolor tem um pífio aproveitamento de 20%: três empates e duas derrotas. Quatro gols marcados e sete sofridos. Agora, a equipe tem mais quatro jogos em casa e dois fora, onde precisa somar mais pontos.
Falhas dos goleiros
Ao menos quatro dos 13 gols sofridos foram de falha de goleiro. Duas de Diego Lima (na estreia, diante do Guarany, e o primeiro tento contra o Salgueiro), duas de Fred (o segundo frente ao Paysandu e o gol contra o Águia). Expectativa para a volta de Tiago Cardoso.
Ressaca pós-Estadual
Passada a comemoração do bicampeonato estadual, veio a ressaca. Vários atletas do time titular do Estadual caíram de produção, como Renatinho, Luciano Henrique e Diogo. Outros sequer estrearam, a exemplo de Tiago Cardoso e Anderson Pedra.
Fora de casa, só o Treze e o Guarany possuem aproveitamento inferior ao do Santa Cruz. Detalhe: um é o oitavo lugar, o outro é o lanterna. Salgueiro, Águia e Icasa estão com o mesmo desempenho coral como visitante, com dois empates e três derrotas. Já o Luverdense, por exemplo, já acumula três triunfos longe do próprio reduto. Ao todo, o Tricolor disputou 30 pontos, mas só obteve 14. Para se ter uma ideia, se o time coral fosse lançado ao grupo B, estaria em sétimo lugar. O momento, entretanto, é de olhar ao passado para tirar lições, focar o presente e traçar metas para o futuro. Vencer o Salgueiro, dia 13, no Arruda, é a próxima obrigação.
Para o confronto, duas baixas estão confirmadas. O centroavante Fabrício Ceará, por ter contrato ligado ao Carcará, e o volante Chicão, por acumular três cartões amarelos, vão desfalcar a equipe. Em compensação, alguns outros jogadores podem surgir como opção ao técnico Zé Teodoro, devido à brecha do calendário. O zagueiro Édson Borges (com uma tendinite no joelho esquerdo), o lateral direito Diogo (contusão na coxa direita), o meia Leozinho (lesão na coxa esquerda) e o atacante Flávio Caça-Rato (com dores no joelho direito) podem se recuperar a tempo.
A maior expectativa é quanto ao retorno do goleiro Tiago Cardoso. Plenamente recuperado das sucessivas lesões na perna direita, originadas na decisão do Pernambucano, o arqueiro vai disputar alguns jogos-treinos com o time neste período de preparação para pegar mais ritmo. Com 100% de aptidão, é o dono da camisa 1.
Saiba mais
Bola parada
Dos 13 gols sofridos, praticamente a metade surgiu de lances de bola parada. Sete tentos: dois de pênalti, quatro de falta e um de escanteio, quase todos por desatenção. O time precisa evitar infrações desnecessárias e melhorar o jogo aéreo do lado defensivo.
Laterais
Os setores mais críticos são as laterais direita e esquerda. Maizena costuma avançar muito e ceder brechas, Tiago Costa fica preso à marcação e não agride. Contestados e com baixo rendimento, Diogo e Renatinho amargam a reserva.
Dependência dos atacantes
O Santa Cruz depende além do normal do desempenho do ataque, o melhor do grupo A, assim como o Luverdense, com 20 gols marcados. Do total, 65% foram marcados por atacantes, sendo 40% de Dênis Marques, o goleador da Série C.
Desempenho fora de casa
Longe do Arruda, o Tricolor tem um pífio aproveitamento de 20%: três empates e duas derrotas. Quatro gols marcados e sete sofridos. Agora, a equipe tem mais quatro jogos em casa e dois fora, onde precisa somar mais pontos.
Falhas dos goleiros
Ao menos quatro dos 13 gols sofridos foram de falha de goleiro. Duas de Diego Lima (na estreia, diante do Guarany, e o primeiro tento contra o Salgueiro), duas de Fred (o segundo frente ao Paysandu e o gol contra o Águia). Expectativa para a volta de Tiago Cardoso.
Ressaca pós-Estadual
Passada a comemoração do bicampeonato estadual, veio a ressaca. Vários atletas do time titular do Estadual caíram de produção, como Renatinho, Luciano Henrique e Diogo. Outros sequer estrearam, a exemplo de Tiago Cardoso e Anderson Pedra.
Diario de Pernambuco
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