Náutico vacila, perde muitos gols e fica no empate em 1 x 1 com o Vasco
Timbu fez uma boa partida, mas demais jogadores não tiveram a mesma competência que Kieza para marcar os gols que levassem a equipe à vitória
O Náutico não fez uma má partida no empate em 1 a 1 com o Vasco, nesta quarta-feira, nos Aflitos. Mas encontrou do outro lado uma equipe focada na defesa, que conseguiu segurar o ímpeto alvirrubro. Claro, o Timbu não foi perfeito. Se por um lado Kieza fez sua parte, marcando o gol dele, os demais jogadores não mostraram a mesma competência. Faltou pontaria. E qualidade em alguns casos.
No final das contas, o resultado não foi nada bom para o Náutico, que tem uma sequência complicada pela frente. Se contava com a vitória para seguir motivado, vai ter que se conformar com apenas um ponto, que poderá fazê-lo cair na tabela ao final da rodada. Os dois próximos desafios são fora de casa, contra Botafogo e Grêmio.
O Náutico até tentou, logo no início do jogo, impor a recorrente pressão que costuma fazer em casa, mas não conseguiu, embora Kieza tenha tido uma chance clara de gol, com um minuto. O Vasco entrou preparado, com um time reforçado por volantes e focado na marcação. O time carioca teve paciência para segurar o ímpeto alvirrubro e tocar a bola quando era necessário.
Sendo assim, o primeiro tempo foi equilibrado. Cada um dos times se sobressaiu pela sua proposta de jogo. O Náutico pela ofensividade e o Vasco pela qualidade na marcação. O Timbu tentava se desvencilhar do ferrolho vascaíno e até soube fazer isso, invertendo bastante as jogadas quando foi preciso. A equipe cruzamaltina focou nos contra-ataques, mas teve dificuldade por ter um ataque pesado, formado por Alecsandro e Tenório.
Com mais posse de bola e melhor presença no ataque, o Náutico foi premiado com o primeiro gol da partida. E ele só poderia ter saído dos pés de Kieza. O atacante esteve até ameaçado de não ir a campo, por conta de uma lesão muscular, mas fez um teste no vestiário e foi escalado. Em campo, mostrou que o sacrifício valeu a pena. Aos 41, Rhayner cruzou da direita, a zaga afastou mal e o centroavante aproveitou para mandar para as redes.
Náutico havia voltado bem para o jogo e estava no ataque, perdendo algumas oportunidades. O Vasco, porém, a exemplo do primeiro tempo, foi paciente. Tocou bastante a bola e aos oito minutos marcou o gol de empate. Num lance isolado, Fellipe Bastos acertou um belo chute de fora área, que Gideão apenas acompanhou com os olhos.
Com o gol de empate, o Vasco se fechou completamente. Foi só defesa e o Náutico totalmente ataque. O Timbu até marcou, com Araújo, mas o assistente anulou o gol alegando impedimento. Mas essa não foi a única chance alvirrubra. Depois desse lance, vieram vários outros, com Martinez, Souza, Romero e Dimba. Nenhum deles, porém, conseguiu superar Fernando Prass e marcar o gol que daria uma importante vitória para a equipe.
Ficha do jogo
Náutico
Gideão; Patric, Jean Rolt, Ronaldo Alves e Douglas Santos (Lúcio); Elicarlos, Martinez, Souza e Rhayner; Araújo (Romero) e Kieza (Dimba). Técnico: Alexandre Gallo
Vasco
Fernando Prass; Jonas (Auremir) (Luan), Fabrício, Douglas e William M.; Eduardo Costa (Carlos Alberto), Nilton, Wendel e Fellipe Bastos; Alecsandro e Tenório. Técnico: Cristóvão Borges
Estádio: Aflitos. Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (FIFA-RS). Assistentes: Marcelo Bertanha Barison e José Javel Silveira (ambos do RS). Gols: Kieza, Fellipe Bastos. Cartões amarelos: William Matheus, Fabrício, Alecsandro, Wendel e Martinez (V). Público: 13.041. Renda: R$ 213.700.
No final das contas, o resultado não foi nada bom para o Náutico, que tem uma sequência complicada pela frente. Se contava com a vitória para seguir motivado, vai ter que se conformar com apenas um ponto, que poderá fazê-lo cair na tabela ao final da rodada. Os dois próximos desafios são fora de casa, contra Botafogo e Grêmio.
O Náutico até tentou, logo no início do jogo, impor a recorrente pressão que costuma fazer em casa, mas não conseguiu, embora Kieza tenha tido uma chance clara de gol, com um minuto. O Vasco entrou preparado, com um time reforçado por volantes e focado na marcação. O time carioca teve paciência para segurar o ímpeto alvirrubro e tocar a bola quando era necessário.
Sendo assim, o primeiro tempo foi equilibrado. Cada um dos times se sobressaiu pela sua proposta de jogo. O Náutico pela ofensividade e o Vasco pela qualidade na marcação. O Timbu tentava se desvencilhar do ferrolho vascaíno e até soube fazer isso, invertendo bastante as jogadas quando foi preciso. A equipe cruzamaltina focou nos contra-ataques, mas teve dificuldade por ter um ataque pesado, formado por Alecsandro e Tenório.
Com mais posse de bola e melhor presença no ataque, o Náutico foi premiado com o primeiro gol da partida. E ele só poderia ter saído dos pés de Kieza. O atacante esteve até ameaçado de não ir a campo, por conta de uma lesão muscular, mas fez um teste no vestiário e foi escalado. Em campo, mostrou que o sacrifício valeu a pena. Aos 41, Rhayner cruzou da direita, a zaga afastou mal e o centroavante aproveitou para mandar para as redes.
Náutico havia voltado bem para o jogo e estava no ataque, perdendo algumas oportunidades. O Vasco, porém, a exemplo do primeiro tempo, foi paciente. Tocou bastante a bola e aos oito minutos marcou o gol de empate. Num lance isolado, Fellipe Bastos acertou um belo chute de fora área, que Gideão apenas acompanhou com os olhos.
Com o gol de empate, o Vasco se fechou completamente. Foi só defesa e o Náutico totalmente ataque. O Timbu até marcou, com Araújo, mas o assistente anulou o gol alegando impedimento. Mas essa não foi a única chance alvirrubra. Depois desse lance, vieram vários outros, com Martinez, Souza, Romero e Dimba. Nenhum deles, porém, conseguiu superar Fernando Prass e marcar o gol que daria uma importante vitória para a equipe.
Ficha do jogo
Náutico
Gideão; Patric, Jean Rolt, Ronaldo Alves e Douglas Santos (Lúcio); Elicarlos, Martinez, Souza e Rhayner; Araújo (Romero) e Kieza (Dimba). Técnico: Alexandre Gallo
Vasco
Fernando Prass; Jonas (Auremir) (Luan), Fabrício, Douglas e William M.; Eduardo Costa (Carlos Alberto), Nilton, Wendel e Fellipe Bastos; Alecsandro e Tenório. Técnico: Cristóvão Borges
Estádio: Aflitos. Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (FIFA-RS). Assistentes: Marcelo Bertanha Barison e José Javel Silveira (ambos do RS). Gols: Kieza, Fellipe Bastos. Cartões amarelos: William Matheus, Fabrício, Alecsandro, Wendel e Martinez (V). Público: 13.041. Renda: R$ 213.700.
Diario de Pernambuco
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