Por ser um dos melhores do ranking, Rodrigão não consegue voltar ao Brasil
CBV limita o número de atletas de ponta por time para não desequilibrar o campeonato nacional
Medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Londres com a seleção brasileira de vôlei, o central Rodrigão ainda não definiu seu futuro para a temporada 2012/13. O jogador tem propostas de três países do exterior, mas prefere voltar ao Brasil, embora encontre alguns empecilhos nas negociações.
"Clubes da Itália, Rússia e Turquia me procuraram, mas minha preferência é não jogar mais no exterior. No entanto, nenhuma possibilidade está descartada e pretendo tomar uma decisão nas próximas semanas", revelou ele, que atuou durante muito tempo na Europa.
No entanto, muitas dificuldades são encontradas para que o central volte a defender um time brasileiro devido ao regulamento da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). A organização estabelece um ranking com os melhores jogadores para que nenhuma equipe se fortaleça muito a ponto de desequilibrar o campeonato.
"Como estou no patamar mais alto desse ranking, o de sete pontos, não posso ser contratado pelos principais times. Até chegaram a conversar comigo, mas quando se lembraram dessa restrição, as negociações foram suspensas", explicou Rodrigão.
Após a conquista da prata em Londres, o jogador que participou de três Olimpíadas com a seleção encerrou sua trajetória com o time nacional, mas não descartou uma participação nos Jogos do Rio de Janeiro, dessa vez pelas areias.
"Devo seguir jogando por um clube, mas tenho um projeto de migrar para o vôlei de praia. Para isso, já estou analisando possíveis parceiros e patrocinadores. Um novo ciclo está começando e seria bem bacana disputar mais uma Olimpíada, mas dessa vez nas areias de Copacabana", projetou.
Da Gazeta Press
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