A difícil missão de Waldemar Lemos
A escolha da diretoria rubro-negra por Waldemar Lemos se respalda, claramente, na capacidade de influenciar o psicológico dos jogadores. Nas duas passagens em que teve pelo Náutico, o treinador era respeitado por todo o elenco. Era tido como o "paizão". Com o discurso agregador, o técnico faz com que os atletas não deixem de apresentar disposição de sobra dentro de campo e união fora das quatro linhas. A partir desta segunda-feira, quando começa na prática a passagem do treinador pelo Leão, é esse objetivo que ele tem que cumprir. Mas o tempo corre contra o comandante. Até o Clássico dos Clássicos do próximo domingo ele tem, pelo menos, cinco pontos para mudar no elenco.
Mudanças na defesa
A missão é áruda. São apenas seis dias de treino. De hoje até sábado, o técnico precisa conhecer o grupo, mudar a postura tática e outro ponto fundamental. O Sport perdeu o espírito brigador que apresentou nos primeiros jogos da Série A deste ano. Todos marcavam. Corriam. Suavam. Com isso, as falhas defensivas foram amenizadas. Se o time fazia pouco gols, tomava na mesma proporção. Agora, o cenário é oposto.
Falhas de posicionamento, saída de bola e marcação na entrada da área colocam a campanha do time rubro-negro na berlinda. A equipe ainda não possui um sistema defensivo consolidado. A dupla de zaga está em constante mudança. Para piorar, no duelo com o Náutico, Ailson, Bruno Aguiar e Tobi estão suspensos. Tobi, aliás, está longe de apresentar o mesmo futebol atuando como cabeça de área. Os leoninos, até agora, não fecharam a lacuna após o afastamento de Hamilton do elenco.
Dar velocidade
Outro grande problema apresentado pelo Sport é a falta de velocidade do time dentro de campo. A transição meio-ataque é feita a passos lentos e o time perde força nos jogos. O contra-ataque é quase inexistente. Uma das causas do problema está nos volantes. Tobi tem muita dificuldade em sair para o ataque. O mesmo acontece com Rithelly. Bastante criticado pela torcida, o
atleta costuma desperdiçar passes. Além disso, nos últimos jogos, perdeu gols de frente com os goleiros adversários, colocando em xeque o papel de "homem surpresa".
Sem a boa saída dos volantes, o Sport também sofre com a falta de um jogador velocista no ataque. Quem tem essa característica mais evidente é Gilsinho. Nas oportunidades que teve até o momento, contudo, o jogador não agradou a torcida. Vale lembrar, no entanto, que ele não começou uma partida como titular.
Acalmar a torcida
A torcida fez a Ilha do Retiro passar de caldeirão para panela de pressão. Atuando como mandante, o Sport somou apenas nove pontos em nove jogos. A apatia da equipe tem irritado os rubro-negros. Basta um mal começo de jogo para a paciência ser perdida e as vaias começarem. Com os seguidos insucessos no campeonato, a torcida também começou a diminuir nos jogos.
Recuperar a confiança
Antes de tudo, a primeira missão de Waldemar Lemos é recuperar a autoestima arranhada do grupo. Os leoninos já entram em campo pressionados em busca da vitória e,quando tomam o primeiro gol, não conseguem mostrar poder de recuperação. Portanto, as constantes conversas que o técnico costuma ter de maneira individual com os jogadores será fundamental para trazer de volta ao time a confiança perdida na competição.
Treinador tem seis dias para mudar cinco pontos fundamentais da equipe rubro-negra
Mudanças na defesa
A missão é áruda. São apenas seis dias de treino. De hoje até sábado, o técnico precisa conhecer o grupo, mudar a postura tática e outro ponto fundamental. O Sport perdeu o espírito brigador que apresentou nos primeiros jogos da Série A deste ano. Todos marcavam. Corriam. Suavam. Com isso, as falhas defensivas foram amenizadas. Se o time fazia pouco gols, tomava na mesma proporção. Agora, o cenário é oposto.
Falhas de posicionamento, saída de bola e marcação na entrada da área colocam a campanha do time rubro-negro na berlinda. A equipe ainda não possui um sistema defensivo consolidado. A dupla de zaga está em constante mudança. Para piorar, no duelo com o Náutico, Ailson, Bruno Aguiar e Tobi estão suspensos. Tobi, aliás, está longe de apresentar o mesmo futebol atuando como cabeça de área. Os leoninos, até agora, não fecharam a lacuna após o afastamento de Hamilton do elenco.
A opção para o clássico é escalar Diego Ivo e Edcarlos. Willian Rocha também poderia ser deslocado para o setor. Acontece que o time esbarra também no problema das laterais. Na esquerda, Reinaldo esteve longe de agradar. Rivaldo, improvisado constantemente, foi crucificado pela diretoria após a derrota para o Botafogo. Com isso, Willian Rocha virou a melhor opção para o setor. Vale lembrar que o time sofre do mesmo problema na lateral direita. Cicinho e Moacir, que retorna de suspensão, alternam-se e não garantem a titularidade.
Ajustar a criação
A falta de um camisa 10 era um dos assuntos mais debatidos na Ilha do Retiro no começo da Série A. Foi quando surgiu a contratação de Felipe Menezes. Era o alívio. Até agora, contudo, o jogador realizou apenas cinco jogos pelo Leão. Sendo um como titular. Depois, foi relegado ao banco de reservas e o Sport seguiu carente na criação da equipe mesmo com a chegada de Hugo, que é um jogador mais de finalização do que criação. Com isso, Waldemar Lemos tem a opção de dar nova vida ao time utilizando atletas que estavam "esquecidos".
Ajustar a criação
A falta de um camisa 10 era um dos assuntos mais debatidos na Ilha do Retiro no começo da Série A. Foi quando surgiu a contratação de Felipe Menezes. Era o alívio. Até agora, contudo, o jogador realizou apenas cinco jogos pelo Leão. Sendo um como titular. Depois, foi relegado ao banco de reservas e o Sport seguiu carente na criação da equipe mesmo com a chegada de Hugo, que é um jogador mais de finalização do que criação. Com isso, Waldemar Lemos tem a opção de dar nova vida ao time utilizando atletas que estavam "esquecidos".
Afinal, Marquinhos Gabriel, que vinha sendo utilizado constantemente no setor, já não apresenta o bom momento de outrora.O desajuste na criação afeta diretamente no desempenho do ataque. A equipe não marca um gol há seis rodadas. Dessa maneira, a dupla ofensiva também passou a ser modificada constantemente. Acontece, porém, que as chances de gols são raras.
Dar velocidade
Outro grande problema apresentado pelo Sport é a falta de velocidade do time dentro de campo. A transição meio-ataque é feita a passos lentos e o time perde força nos jogos. O contra-ataque é quase inexistente. Uma das causas do problema está nos volantes. Tobi tem muita dificuldade em sair para o ataque. O mesmo acontece com Rithelly. Bastante criticado pela torcida, o
atleta costuma desperdiçar passes. Além disso, nos últimos jogos, perdeu gols de frente com os goleiros adversários, colocando em xeque o papel de "homem surpresa".
Sem a boa saída dos volantes, o Sport também sofre com a falta de um jogador velocista no ataque. Quem tem essa característica mais evidente é Gilsinho. Nas oportunidades que teve até o momento, contudo, o jogador não agradou a torcida. Vale lembrar, no entanto, que ele não começou uma partida como titular.
Acalmar a torcida
A torcida fez a Ilha do Retiro passar de caldeirão para panela de pressão. Atuando como mandante, o Sport somou apenas nove pontos em nove jogos. A apatia da equipe tem irritado os rubro-negros. Basta um mal começo de jogo para a paciência ser perdida e as vaias começarem. Com os seguidos insucessos no campeonato, a torcida também começou a diminuir nos jogos.
Recuperar a confiança
Antes de tudo, a primeira missão de Waldemar Lemos é recuperar a autoestima arranhada do grupo. Os leoninos já entram em campo pressionados em busca da vitória e,quando tomam o primeiro gol, não conseguem mostrar poder de recuperação. Portanto, as constantes conversas que o técnico costuma ter de maneira individual com os jogadores será fundamental para trazer de volta ao time a confiança perdida na competição.
Diario de Pernambuco
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