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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

SANTA CRUZ - RECLAMAÇÃO TOTAL


Tricolores reclamam do tratamento dado pela diretoria do Luverdense


Sob forte calor, corais são derrotados (Luverdense/Assessoria)
Em momento algum, o Santa Cruz escondeu sua insatisfação com o horário de início da partida contra a Luverdense. Por determinação da CBF, o confronto começou às 15h do horário local (16h do Recife). Mais do que o calor, a baixa umidade relativa do ar castigou os tricolores, que até retardaram o apito inicial. Postura que acirrou os ânimos entre os representantes das duas equipes e que por muito pouco não terminou numa grande confusão. Para os integrantes da delegação tricolor, entretanto, o time volta fortalecido do Mato Grosso.

O Santa Cruz atrasou a subida ao gramado em aproximadamente dez minutos. Uma vez em campo, os tricolores voltaram para os vestiários para trocar os uniformes dos atletas. Insatisfeita com a atitude dos pernambucanos, alguns integrantes da comissão técnica do Luverdense questionaram a atitude, iniciando um bate boca mais acalorado com alguns tricolores. “Não vou mentir. Nós atrasamos para tentar evitar jogar com tanto calor. Jogar nessas condições é uma irresponsabilidade”, lamentou o auxiliar-técnico Sandro Barbosa.

Os ingredientes extras criaram um clima de muita tensão. Evidenciada no segundo gol da Luverdense, quando o presidente da equipe mato-grossense, Helmute Lawisch, comemorou de maneira efusiva, com palavrões direcionados à área onde estavam as equipes de reportagem recifenses.  Na saída do campo, o técnico Zé Teodoro, visivelmente chateado com o resultado, tentou minimizar os fatores externos. “Já esperávamos dificuldades como as que enfrentamos aqui. Perdemos o jogo, mas voltamos de cabeça erguida. Buscaremos nossa recuperação contra o Águia. E no Arruda, com o estádio lotado, daremos a resposta”, destacou.

Mais tranquilo, Sandro Barbosa voltou a reclamar do tratamento dado pelos dirigentes mato-grossenses. “Não deixaram nem a gente treinar. Se fosse lá no Arruda, a repercussão seria terrível. A diretoria da Luverdense nos tratou muito mal. Não me deram acesso ao camarote. Mas terá o jogo da volta. E como tratar bem quem nos tratou mal o tempo todo?”, questionou. Indignação compartilhada com o diretor de futebol Constantino Júnior. “Essas atitudes não têm mais espaço no futebol. Eles intimidaram a arbitragem. Esse tipo de rivalidade, de não ceder campo pra treinar, não tem mais espaço. O futebol é jogado dentro de campo”, reclamou.
 Diario de Pernambuco

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