Alta rotatividade no gol do Náutico
Gideão e Felipe seguem a "tradição" alvirrubra |
Timbu não vem conseguindo manter um goleiro por muito tempo como titular
Diario de PernambucoO atual titular, Felipe, que veio do Santos, já começou a ser contestado após a má atuação contra o Coritiba, na derrota de 4 a 3. Por força contratual, o goleiro não jogará no domingo, contra o mesmo Santos, dono de seus direitos federativos. Gidão entrará em seu lugar. O próprio Gideão, por sinal, viveu boa fase em 2011, mas por pouco tempo. Com a chegada de Felipe, o goleiro perdeu espaço e foi para o banco de reservas.
Mas a alternância entre Gideão e Felipe é apenas o último exemplo dentro do Timbu. Se a análise for ampliada, se tem Eduardo, ídolo do clube entre 2007 e 2009, mas que saiu em baixa após mais de 150 jogos com a camisa alvirrubra. Muitos reclamavam de sua reposição de bola e saída do gol.
Em 2011, Glédson, até então titular no gol do Náutico, caiu em desgraça após atuar abaixo da crítica contra o Sport, pelo Campeonato Pernambucano. No final do mesmo ano, não teve seu contrato renovado.
Já o goleiro Rodrigo Carvalho chegou ao Náutico em 2010, na primeira passagem do técnico Alexandre Gallo no clube. Com 26 anos, foi titular em 24 jogos, conseguindo 16 vitórias. Mas com a ascensão de Felipe a titular e o prestígio de Gideão, que foi para a reserva, apesar de ser um dos atletas com mais identificação com a torcida alvirrubra, Rodrigo acabou decidindo se transferir para o futebol português.
Com a pior defesa do Brasileirão, a rotatividade no gol Timbu, seja por força contratual ou não, vem causando ansiedade. Na torcida e nos próprios jogadores.
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