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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

NÁUTICO - HISTÓRIA COMOVENTE


Recuperado e pronto para reestreiar, Cascata revela história de vida comovente

Alexandre Barbosa/DP/D.A Press
Cascata retorna após quase seis meses sem jogar

Meio campista que até os 22 anos trabalhava em um posto de gasolina poderá fazer a sua primeira partida como profissional na Série A



Cascata está perto de realizar um sonho. Recuperado após quase seis meses do rompimento nos ligamentos do joelho (que aconteceu no último dia 5 de fevereiro, no clássico contra o Santa Cruz), o atleta de 30 anos está prestes a jogar pela primeira vez na sua vida uma partida na Série A do Campeonato Brasileiro. Profissionalizado aos 22 anos de idade, Antônio Givanildo da Silva Santos, o Cascata, agora está à disposição de Alexandre Gallo para estrear. Poderá ficar no banco diante do Santos.

Questionado se o destino tinha sido injusto em sofrer a lesão no seu melhor momento da carreira, o atleta revelou uma bonita história de superação. "Não vou dizer que o destino foi injusto. Até os 22 anos, eu trabalhava em um posto de gasolina, no interior da Bahia. Não tenho do que reclamar. Tudo o que acontece de bom e de ruim você tem que tirar um aprendizado", afirmou.

Natural de Toquinho-BA, o meio campista revelou ainda a felicidade por jogar ao lado de jogadores que ele via pela televisão. "Assistia Araújo quando eu trabalhava no posto, eu até brinco com ele lembrando disso. Via também Martinez, o Lúcio e estar trabalhando com eles me enriquece muito", disse, emendando emocionado. "Estou como uma criança que está ganhando uma bola. Vou fazer o possível e o impossível. o fato de eu estar jogando a Série A será muito importante."

A voltaFeliz com a expectativa da torcida para vê-lo voltar a jogar, Cascata afirmou que por ele, já teria voltado há muito tempo. "O momento ideal seria voltar antes. Se eu tivesse que escolher, teria voltado na semifinal do pernambucano. Foi o momento mais difícil para mim. Não estou dizendo que se eu tivesse, teríamos nos classificado", disse, falando ainda sobre a torcida.

"Fico até feliz. Acredito que só é cobrado de quem pode me dar algo. Se a torcida espera algo de mim, vou trabalhar para ajudar. Temos um jogo domingo para espantar essa má fase", pontuou.

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