Sport e Náutico com uma semana para arrumar a casa antes de novo sprint
Equipes pernambucanas enfrentam sequência perigosa de jogos que termina no clássico
Diario de Pernambuco
Disputando ombro a ombro a corrida contra o rebaixamento, alvirrubros e rubro-negros ainda nem terminaram de bater a poeira dos últimos tropeços e já vislumbram os próximos obstáculos. Nas seis rodadas que restam até o final do turno, cada um enfrenta apenas dois dos considerados adversários diretos na briga contra o descenso. Isso, levando-se em conta o Clássico dos Clássicos que fecha a primeira perna do Brasileirão. O alento é saber que, antes do novo sprint, Sport e Náutico terão uma semana de “folga”. Dias que serão aproveitados para a busca de soluções emergenciais para os problemas dos elencos.
Após 13 rodadas e há quatro partidas sem vencer, os rubro-negros ainda tentam definir o seu padrão de jogo. O Sport iniciou a competição baseando seu futebol numa forte marcação. Com a chegada dos reforços, o técnico Vágner Mancini tentou explorar o que tinha de melhor, em relação ao nível técnico: a velocidade do setor ofensivo. A escolha, porém, evidenciou a grave carência do sistema defensivo. Quando a zaga mostrou uma importante evolução, foi a vez de o ataque decepcionar.
Nos Aflitos, com três derrotas seguidas nas costas, o técnico Alexandre Gallo “mudou de ideia”. Dispensou o seu antes protegido zagueiro Márcio Rosário. Pediu entre cinco e seis contratações depois de perder de virada os dois últimos jogos diante de adversários diretos na luta contra o rebaixamento: 4 a 3 para o Coritiba e 3 a 1 para a Portuguesa. Gallo ainda vem sofrendo com desfalques e um elenco enxuto. Contando apenas com 24 atletas (três deles goleiros), o treinador se diz “atado”. A diretoria diz que está em busca de contratação. A proximidade com a zona de rebaixamento, todavia, está sendo mais veloz.
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