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domingo, 1 de julho de 2012

SPORT - CADA UM NO SEU LUGAR


Mancini aposta em time sem improvisações para o Sport superar a crise e o Coxa

             

Marquinhos Paraná, por exemplo, volta a atuar em sua posição de origem no meio-campo do Leão

 Diario de Pernambuco
Parte das densas nuvens que pairavam sobre a Ilha do Retiro foram afastadas com ações realizadas fora das quatro linhas. Com dispensas e contratações, a diretoria começou a dar a resposta que a torcida cobra há muito tempo. Agora, é com o time. Depois de uma amarga sequência de três derrotas, o Sport encara o Coritiba, uma das sensações do futebol brasileiro na atual temporada. Para o encontro com o Coxa, que será disputado a partir das 16h, no Couto Pereira, os rubro-negros chegam cheios de motivação. Com uma formação diferente - quase sem improvisações - o Leão espera aproveitar o foco do adversário na final da Copa do Brasil para voltar a pontuar e espantar a crise.

Depois do pífio desempenho diante do Internacional, o técnico Vágner Mancini ouviu as primeiras críticas direcionadas ao seu trabalho. O crédito acumulado pelos resultados e principalmente pela postura da equipe nas primeiras rodadas do Brasileirão evaporaram, levando consigo a paciência da torcida. Muitos reconheciam as sérias limitações técnicas do time, porém, parte das reclamações foram dirigidas às improvisações realizadas pelo treinador na escalação para o confronto.

As dispensas de jogadores como Jael, Jheimy, Thiaguinho e Diogo Oliveira foram uma maneira de Mancini externar sua insatisfação com as peças que tinha em mãos. O complemento do argumento de que as improvisações foram fruto da falta de opções. Paralelamente, o técnico arregaçou as mangas mais uma vez e pôs o time para treinar. Em coletivos e atividades táticas, mexeu na estrutura da equipe, que encara o Coritiba num esquema mais tradicional, com a maioria dos jogadores desempenhando suas funções. A única exceção é na meia de criação, que segue órfã até que Felipe Menezes possa estrear.

Mas Mancini sabe que trocar peças não é suficiente. Não no caso do Sport. O técnico espera uma resposta também de seus comandados. “Espero uma mudança na atitude, principalmente. Num campeonato como a Série A não dá pra ficar achando que o adversário não vai chegar naquela bola, que não vai nos agredir”, justificou. “Prefiro acreditar que o jogo com o Internacional foi um acidente de percurso e que o time voltará a ter uma postura aguerrida, determinada”, acrescentou.

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