Discurso positivo em xeque no Náutico
O técnico Alexandre Gallo insiste em exaltar futebol do Náutico nas derrotas e isso pode ser prejudicial ao time
JC Online
A exaltação das derrotas do Náutico, a cada tropeço, tem sido uma arma frequente utilizada pelo técnico Alexandre Gallo. Até que ponto isso é benéfico para é a indagação da vez. Claro que muito dos defeitos das equipes que estão na Série A têm de ser atenuados neste início de competição. Criar um ambiente de hostilidade logo no começo da caminhada do Brasileirão é prejudicial. Mas deixar de lado toda e qualquer falha pode criar uma expectativa positiva maior do que o grupo alvirrubro pode suportar. Equilibrar críticas e elogios sempre foi o melhor caminho para o crescimento técnico de uma equipe de futebol.
Para Gallo, no entanto, só o confronto com o Vasco pode ser considerado um jogo fora dos padrões. Nos demais, o Náutico esbarrou na questão individual, na sorte e na jornada ruim de alguns árbitros, entre outras teorias distorcidas. O time joga bem, sim, mas tem cometido erros que o levam à derrota. No encontro com o Fluminense não foi diferente. Perder gols como ocorreu é um aspecto negativo e tem ser levado em consideração.
“Preocuparia-me se tivéssemos jogado ruim dentro de casa. Mas tivemos pela frente o Fluminense, que para mim é o segundo melhor time do Brasil. É preciso ter calma. Peço paciência. Temos mais 31 rodadas pela frente”, ponderou.
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