A bola na área como arma
levantamento de como matar o Palmeiras, quarta, na Ilha do Retiro
Brenno Costa - Diario de Pernambuco
Eram 11 minutos do segundo do tempo quando o Guarani partiu para o contra-ataque. Pela esquerda, Fabinho dispara em velocidade e cruza. Bem posicionado, Bruno Mendes cabeceia certeiro. É o terceiro gol sobre o Palmeiras, no primeiro encontro das equipes no Paulistão. Muda o jogo. Bruno atravessa a lateral esquerda. Levanta a cabeça e cruza. A bola vem rasteira e passa por toda a defesa do time de Felipão. Fabinho vem de trás e marca. Sacramenta a passagem do Bugre à semifinal.
Dois cruzamentos que derrubaram o Verdão. Algoz, o Guarani foi a equipe que carimbou os tropeços marcantes do Palmeiras em 2012. A fórmula encontrada pelo Bugre é explorar as bolas lançadas à área. Dos seis gols marcados nos duelos com o Porco (3 a 1 e 3 a 2), quatro surgiram de lances do tipo. “O Guarani jogou mais, teve melhores aproveitamentos em duas ou três bolas, e quando estávamos buscando algo, houve aqueles cruzamentos. Soube fazer o resultado”, avaliou o técnico Felipão, após a eliminação no Paulista.
Desde então, algumas mudanças foram feitas na equipe. No gol, Deola, um dos mais criticados após a segunda derrota para o Bugre, deu espaço para Bruno. A dupla de zaga, porém, segue a mesma: Henrique e Leandro Amaro.
Apesar do alerta no Estadual, o Palmeiras ainda não conseguiu curar o principal mal da temporada no setor defensivo. Na última rodada da Série A, o time foi até o Olímpico e perdeu por 1 a 0 para o Grêmio. Adivinha como surgiu o gol? Após cobrança de falta, a bola voou em direção à cabeça de André Lima, que não perdoou.
O ponto fraco do Verdão dá aos defensores do Sport a chance de marcar gols. Bruno Aguiar, Tobi e Edcarlos são bons no cabeceio. Ao contrário dos atacantes Marquinhos Gabriel e Felipe Azevedo.
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