Nada de desespero no Náutico
Atacante Araújo tornou-se um dos artilheiros da Série A do Brasileirão |
Apesar da goleada sofrida diante do Atlético-MG, clima é de confiança nos Aflitos
Diario de Pernambuco
A goleada sofrida em Minas Gerais abalou as pretensões mais otimistas dos alvirrubros, que chegaram a sonhar com o G4. Mas não deve ser motivo de desespero. Tanto o técnico Alexandre Gallo quanto os jogadores bateram na mesma tecla após a derrota por 5 a 1, no último sábado, em Minas Gerais. A missão é esquecê-la o mais rápido possível e resgatar a mesma confiança vista após as duas vitórias convincentes sobre Botafogo e Grêmio, nos Aflitos, jogos que antecederam o revés no Independência.
De fato, quem analisa apenas o placar não leva em conta as circunstâncias da partida. Até sofrer o segundo gol, fruto de um erro de arbitragem, o Náutico jogava de igual para igual com o Atlético. Araújo havia empatado o jogo aos 13 minutos após Bernard abrir o placar, logo aos 2. O castelo alvirrubro começou a ruir na reta final final da primeira etapa, quando Ronaldinho Gaúcho marcou, de pênalti, o segundo gol do Galo, aos 35.
“No momento em que estávamos melhor no jogo, os erros do juiz desestruturaram nosso time. Fizemos um grande primeiro tempo, mas a arbitragem cometeu erros capitais. O pênalti que não existiu e a falta sobre o Rhayner no terceiro gol. A verdade é que fizemos um grande primeiro tempo. Estamos no caminho certo”, afirmou Alexandre Gallo.
Mesmo com a derrota, pelo menos um jogador do Timbu teve motivos para comemorar. Autor do gol alvirrubro, Araújo passou a dividir a artilharia da Série A ao lado de Vágner Love, Wellington Paulista, Herrera e Alecsandro. Ele e os demais companheiros curtem mais um dia de folga nesta segunda-feira, antes da reapresentação. Amanhã será o início da preparação para o jogo contra o Fluminense, sábado, nos Aflitos, partida que pode marcar a reestreia de Kieza. Um dos atletas mais experientes do grupo, o lateral-esquerdo Lúcio lamentou a postura da equipe após o segundo gol do Atlético.
“Depois de tomar um gol, a gente não pode entrar em desespero. Temos que tocar mais a bola e respirar. Não é porque levamos um gol que o jogo acabou. É certo que o juiz errou, ficou provado que a bola foi fora da área e ainda não foi falta, mas independentemente do erro não poderíamos nos desarrumar como aconteceu. Agora temos que procurar corrigir e pensar no Fluminense.” Por falar em correção, Alexandre Gallo terá uma semana para lapidar o sistema defensivo. Com os gols sofridos em Minas Gerais, o Náutico passou a ter a defesa mais vazada da Série A. Foram 13 bolas na rede em seis jogos.
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