Séries C e D sob risco
Em reunião na sede da Confederação Brasileira de Futebol, os dirigente chegaram a cogitar a suspensão em definitivo da Terceira e da Quarta Divisão
JC Online
A guerra de liminares em que se transformou a Série C do Campeonato Brasileiro pode estar colocando em risco a realização da própria competição. Nesta quinta-feira (31/5), em reunião na sede da Confederação Brasileira de Futebol, que contou com a participação do presidente da Federação Pernambucana, Evandro Carvalho, os dirigente chegaram a cogitar a suspensão em definitivo tanto da Terceira, quanto da Quarta Divisão, que também teve seu início adiado. Tal possibilidade, no entanto, ainda é remota. Mas dá a dimensão da incerteza que tomou conta dos clubes que irão disputar as duas competições, que deveriam ter sido iniciadas no último domingo, o que não aconteceu devido a briga na Justiça Comum envolvendo Treze-PB, Rio Branco-AC, Araguaína-TO, Brasil-RS e Santo André-SP, que pleteiam duas vagas na Série C.
O maior temor dos dirigente é de que essa pendenga jurídica se arraste por meses, o que prejudicaria financeiramente os clubes. O próprio presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Rubens Approbato Machado, que determinou a suspensão das duas competições até que todos as causas na Justiça forem solucionadas, alertou para o risco da paralisação se estender por meses caso não se chegue as agremiações não cheguem a um entendimento.
“Se os clubes forem esperar que que a Justiça julgue o mérito de todos os casos e que se encerrem todos os trâmites legais, com todos os recursos, os campeonatos devem começar dentro de dois ou três anos. Por isso espero que haja bom senso. Afinal, são mais de 50 clubes e 1.200 jogadores que estão sendo prejudicados”, afirmou Approbato, por telefone ao JC.
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