Com Huertas em quadra, Brasil passa pela Nigéria sem sustos no Super Four
Anderson Varejão foi o cestinha brasileiro do jogo
contra a Nigéria (Foto: Gaspar Nóbrega / Inovafoto)
contra a Nigéria (Foto: Gaspar Nóbrega / Inovafoto)
Armador é o destaque da equipe na nova vitória brasileira em São Carlos. Com duplo-duplo, Anderson Varejão também comanda seleção no triunfo
Foi mais uma noite sem sustos e sem muito trabalho. Assim como na estreia do Super Four, contra a Nova Zelândia, o Brasil deu mais um passo tranquilo na preparação para os Jogos de Londres. Apesar do esforço da Nigéria, soube controlar os rivais e conquistou uma nova vitória em São Carlos. Liderada por Marcelinho Huertas, a equipe de Rubén Magnano venceu os africanos por 104 a 65 (51 a 32).
Embora tenha ficado boa parte do jogo no banco, Huertas foi o grande nome do Brasil na noite desta quarta-feira. Enquanto esteve em quadra, o armador, poupado na primeira partida, liderou a seleção em seus melhores momentos contra os nigerianos. Mesmo sem pontuar, ditou o ritmo forte do Brasil, principalmente no primeiro e último quartos. Anderson Varejão, discreto na noite anterior, também teve boa atuação. Com 95% de aproveitamento, o pivô marcou 18 pontos e anotou 11 rebotes.
Em uma noite fria em São Carlos, pouco mais de 800 torcedores se arriscaram a ir para o ginásio Milton Olaio Filho. A concorrência também era grande. Mesmo nas arquibancadas, muitos eram os que dividiam a atenção entre a quadra e os celulares, para acompanhar o resultado da partida entre Corinthians e Boca Juniors, na final da Taça Libertadores. Mas o Brasil manteve o padrão da noite anterior e, com uma marcação forte, principalmente no início, não teve problemas para vencer os nigerianos.
- Falo sempre uma coisa: temos de respeitar todos os adversários, não importa o rival. Do primeiro segundo até o minuto 40, brigamos, buscamos e exigimos até o fim. Cometemos alguns erros, mas é algo normal - disse Magnano.
Nesta quinta-feira, o Brasil encerra sua participação no Super Four contra a Grécia, às 21h. O SporTV transmite a partida ao vivo.
O jogo
O ritmo inicial foi ainda mais intenso do que na estreia. Com Marcelinho Huertas na armação e Anderson Varejão como titular, acompanhados por Alex, Marquinhos e Nenê, o Brasil manteve a postura da noite anterior. Marcação forte, já na saída de bola dos nigerianos e muita disposição. A mira, no entanto, estava mais calibrada. Os primeiros três pontos saíram da mão de Nenê, em um arremesso dentro do garrafão e em um lance livre. Em pouco tempo, a seleção já tinha 13 a 0 no placar.
A Nigéria só foi sair do zero com quase cinco minutos de jogo, com Dagunduro. Mas os africanos não conseguiam superar a marcação brasileira. No fim do quarto, a seleção vencia por 29 a 7, com boas atuações de Nenê e Huertas.
Magnano, então, repetiu o ritual da noite anterior. Tirou Huertas do jogo e mandou Larry para quadra. O time também diminuiu o ritmo, apesar das duas cestas de três pontos em sequência de Marcelinho Machado. Os nigerianos, então, aproveitaram. Pelas mãos de Oguchi, principal jogador da equipe, os africanos passaram a aproveitar mais os espaços dados pelo Brasil. E a Nigéria acabou levando a melhor no segundo quarto: fez 25 a 22 e diminuiu a vantagem dos donos da casa antes do intervalo (51 a 32).
Huertas voltou para quadra no início do terceiro quarto, assim como Alex e Anderson Varejão. Magnano, no entanto, preferiu poupar Nenê e Marquinhos. A seleção voltou melhor para a quadra e não demorou a fazer a vantagem disparar novamente. No fim do terceiro quarto, o Brasil vencia por 80 a 52.
No último quarto, o Brasil pouco precisou fazer para aumentar ainda mais a vantagem. Melhor jogador da noite, Huertas era quem mais tentava dar velocidade ao jogo. O único momento mais nervoso do jogo foi um princípio de discussão entre Nenê e Oyedeji, logo separados por Anderson Varejão. No zerar do cronômetro, uma vitória tranquila: 104 a 65.
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