Santa Cruz irá entrar com mandado de segurança pelo início da Série C
Prejudicado com a paralisão da competição, clube contratou advogado no Rio de Janeiro, que está fazendo estudo do caso para ingressar com ação na Justiça comum
Diario de Pernambuco
Nos bastidores, o Santa Cruz vai se movimentando para tentar assegurar o seu direito de jogar à Série C. O presidente do clube, Antônio Luiz Neto, confirmou ao Superesportes, na manhã desta quinta-feira, que contratou um advogado no Rio de Janeiro para ingressar com um mandado de segurança na Justiça comum exigindo o início da Série C. O Tricolor justifica que está sendo prejudicado, dentre outros pontos, financeiramente pelo atraso da competição.
"O Santa Cruz já contratou um advogado no Rio de Janeiro e solicitou o estudo do caso com vista à ingressar com um mandado de segurança visando assegurar o comprimento do regulamento da Série C, exigindo o seu início. O estudo está sendo realizado e queremos assegurar a instalação da competição", disse o presidente coral.
Antônio Luiz Neto ainda fez questão de deixar bastante claro que o mandado de segurança não será contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBG), mas sim em prol dela, já que a entidade máxima do futebol nacional também visa o início mais breve possível da Série C. "A colocação que é contra à CBF não é pertinente. Queremos simplesmente ajudar a solucionar o problema. Nos sentimos prejudicamos como os demais clubes e vamos fazer uso das leis vigentes solicitando que o regulante seja cumprido", pontuou o mandatário tricolor.
O coro do presidente foi engrossado pelo diretor de futebol Albertino dos Anjos, que criticou a postura do Treze e do Brasil de Pelotas-RS. "Essa paralisação provocada pelo Treze-PB e pelo Brasil-RS está penalizando a todos os demais 40 clubes das Série C e D. A quantidade de atletas parados, de jogos adiados é um prejuízo enorme. As liminares desses dois clubes não tem o direito legal. E quem vai pagar essa conta são eles".
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