Sensação do Estadual, Salgueiro honrou futebol do interior
Carcará chegou à terceira colocação no Campeonato Pernambucano e deu adeus ao torneio de forma invicta em casa
Novembro de 2011. O Salgueiro encerra sua inédita participação na Série B com uma das piores campanhas do torneio. Vice-lanterna da competição, o Carcará só não foi pior do que o último colocado do torneio, o Duque de Caxias. Na “sacola” da equipe pernambucana, mais de 50 gols sofridos e o título de segunda defesa mais vazada no torneio. O pífio desempenho, com menos de 30% de aproveitamento, sinalizava um futuro sombrio para o Salgueiro no Campeonato Pernambucano.
Corte no tempo para abril de 2012. O Salgueiro chegou às semifinais do Estadual com uma campanha quase irretocável. Em 22 jogos da fase classificatória, o Carcará obteve 13 vitórias, cinco empates e apenas quatro derrotas. O time não perdeu um único jogo em casa. Aliás, por falar no estádio Cornélio de Barros, foi lá que a equipe venceu Náutico, Sport e Santa Cruz.
O sonho do Salgueiro de chegar à inédita final do Pernambucano terminou pelas mãos, ou melhor, pelos pés dos jogadores do Santa Cruz. Na noite da última segunda-feira, o Carcará entrou em campo separado por um empate das finais do torneio. Natan e Dênis Marques estragaram o que seria a festa dos sertanejos, mas ainda assim a equipe saiu do estádio do Arruda de cabeça erguida apesar de perder por 3 a 1.
Corte no tempo para abril de 2012. O Salgueiro chegou às semifinais do Estadual com uma campanha quase irretocável. Em 22 jogos da fase classificatória, o Carcará obteve 13 vitórias, cinco empates e apenas quatro derrotas. O time não perdeu um único jogo em casa. Aliás, por falar no estádio Cornélio de Barros, foi lá que a equipe venceu Náutico, Sport e Santa Cruz.
O sonho do Salgueiro de chegar à inédita final do Pernambucano terminou pelas mãos, ou melhor, pelos pés dos jogadores do Santa Cruz. Na noite da última segunda-feira, o Carcará entrou em campo separado por um empate das finais do torneio. Natan e Dênis Marques estragaram o que seria a festa dos sertanejos, mas ainda assim a equipe saiu do estádio do Arruda de cabeça erguida apesar de perder por 3 a 1.
Com um orçamento modesto e praticamente o mesmo grupo que disputou a Série B em 2011, o Salgueiro colocou em prática o velho chavão de que o futebol é uma “caixinha de surpresas”. Afinal de contas quem poderia imaginar que o vice-lanterna da Série B, rebaixado com cinco rodadas de antecedência ao perder pontos na Justiça Desportiva, seria capaz de jogar com o Náutico, Sport e Santa Cruz de igual para igual e terminar a fase classificatória na terceira colocação?
Logo após o fim da Série B 2011, o presidente do Salgueiro, Clebel Cordeiro, disse que faltou experiência ao grupo em uma competição nacional. Se faltou “bagagem” ao elenco, sobrou ousadia por parte da diretoria que manteve o técnico Neco no comando do time. Era ele à beira do gramado na época do rebaixamento na Série B. Mesmo com alguns jogos a disputar em valor, na época o comandante não deixou a peteca cair em nenhum momento.
– Somos profissionais e o trabalho continua normalmente. Estamos encarando tudo como um sistema normal de jogo. A tabela tem que ser cumprida e estamos trabalhando da mesma forma se estivéssemos brigando por posições. Até porque, no final do mês todo mundo quer receber o salário – disse antes do jogo contra o Icasa pelo torneio nacional.
Neco teve como aliados os jogadores que sofreram com ele em 2011. Um pacto foi firmado entre treinador e atletas e antes mesmo do Campeonato Pernambucano começar a retórica do renascimento já estava presente no discurso do elenco como provou o lateral Marcos Tamandaré em janeiro deste ano.
- Precisamos apagar a péssima imagem que deixamos na Série B. Nossa preocupação imediata é essa, mas temos consciência que o nosso grupo é qualificado e absolutamente capaz de chegar entre os quatro.
– Somos profissionais e o trabalho continua normalmente. Estamos encarando tudo como um sistema normal de jogo. A tabela tem que ser cumprida e estamos trabalhando da mesma forma se estivéssemos brigando por posições. Até porque, no final do mês todo mundo quer receber o salário – disse antes do jogo contra o Icasa pelo torneio nacional.
Neco teve como aliados os jogadores que sofreram com ele em 2011. Um pacto foi firmado entre treinador e atletas e antes mesmo do Campeonato Pernambucano começar a retórica do renascimento já estava presente no discurso do elenco como provou o lateral Marcos Tamandaré em janeiro deste ano.
- Precisamos apagar a péssima imagem que deixamos na Série B. Nossa preocupação imediata é essa, mas temos consciência que o nosso grupo é qualificado e absolutamente capaz de chegar entre os quatro.
Junte-se à determinação do técnico e jogadores o apoio da torcida. Em 2011, o Salgueiro mandou seus jogos na Série B longe do estádio Cornélio de Barros, no Sertão. Jogando no estádio Ademir Cunha, na cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, o Carcará até que contou com a simpatia de torcedores de outros times, mas as demonstrações de carinho e confiança foram insuficientes.
Este ano, ciente de que jogaria em casa, tendo o calor do sertão e da torcida como companheiro de jornada, Neco já vislumbrava um futuro diferente. Na nossa casa! Sem dúvida ela fará toda diferença. Com os bons jogadores que dispomos e embalados pela nossa torcida, temos tudo para fazer uma campanha memorável e chegar longe.
Em 2013, o Salgueiro terá a chance de mostrar que o excelente desempenho no Pernambucano deste ano não foi algo passageiro. Se repetir o bom futebol na Série C 2012, a ser iniciada no fim deste mês, o Carcará também terá a chance de voltar à Série B e acertar as contas com o passado.
GLOBOESPORTE.COM
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