Kieza e Henrique: a esperança que vem de fora
Atacantes são apostas de Náutico e Sport para reverter seca de gols
Diario de Pernambuco
Ainda que por motivos diferentes, o desacerto dos sistemas ofensivos de Sport e Náutico virou motivo de preocupação nesta temporada. No lado rubro-negro, o “x” da questão passa pelo fraco poder de criação da equipe que culmina com a falta de pontaria dos homens de ataque. No alvirrubro, o pecado tem sido cometido de frente para o gol. Afinal, as oportunidades têm aparecido. Fato é, porém, que os ajustes precisam ser feitos com urgência e passam pela chegada de novas peças.
Mesmo diante da dificuldade imposta pelo mercado, as diretorias se movimentam para reverter esse cenário. No Leão, a esperança do fim do jejum de gols do ataque está em Henrique. No Timbu, em Kieza. Dois jogadores jovens que nunca brilharam na elite nacional. Mas o recente passado de sucesso em outras competições alimenta o sonho de um novo futuro para os times.
Os rubro-negros resolveram apostar suas fichas no jovem Henrique. O atacante, que no São Paulo recebia em torno de R$ 60 mil, chega por empréstimo até o fim da temporada. O atleta viveu seu melhor momento no Mundial Sub-20 do ano passado, quando foi artilheiro e eleito o me lhor jogador da competição.
Mas Henrique ainda não conseguiu brilhar entre os profissionais. Emprestado ao Vitória em 2009, não deslanchou e retornou ao clube de origem. Entre as duas equipes, 31 jogos e cinco gols.
Milhão
No caso do Náutico, a esperança em Kieza é milionária. Antes, a pedida pelo artilheiro era de R$ 1,8 milhão por 50% dos direitos econômicos. Mas, depois do período de negociações, os números foram repensados. Agora, 30% do futebol dele vale R$ 1 milhão e 50% custa R$ 1,5 milhão. Os empresários do jogador aguardam a resposta até hoje.
Se for levada em conta a única passagem do atacante de 25 anos pela Série A, a aposta pode ser arriscada. Em 2009, pelo Fluminense, ele marcou apenas seis gols marcados em 16 jogos. Por outro lado, vivia com a sombra de Fred - titular absoluto até hoje.
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