O 22º capítulo entre Sport e Santa Cruz
Clássico das Multidões foi o jogo que mais decidiu o Campeonato Pernambucano em toda a história
Diario de Pernambuco
As maiores torcidas de Pernambuco, os maiores campeões, a maior final. Pela 22ª vez, Sport e Santa Cruz vão decidir o Estadual, um recorde. Historicamente, o Clássico das Multidões sempre exalou um clima de decisão. Basta lembrar que o primeiro duelo aconteceu em uma final. No antigo campo do British Club, diante de quatro mil recifenses, o Rubro-negro goleou o Tricolor por 4 a 1, em 24 de dezembro do longíquo ano de 1916. Os gols de Mota , duas vezes, Asdrúbal e Vasconcelos deram o primeiro título ao Leão – Pitota descontou. Desde então, finais inesquecíveis e uma leve vantagem para o Sport, 12 a 9.
“Realizou-se hontem com grande animação o desempate do campeonato da Liga Esportiva Pernambucana, saindo vencedor o Sport pelo score de 4 x 1, tornando-se assim o campeão de 1916.” Essa aspa foi o único registro do Diario de Pernambuco no dia seguinte à final. De fato, o futebol ainda lutava para conquistar adeptos na sociedade. À medida em que foi angariando torcedores, a cobertura foi se tornando mais ampla, numa relação direta - o clássico ocupa três das quatro páginas desta edição do Superesportes, por exemplo. Agora, com toda a mídia o desfecho de 2012, rubro-negros e tricolores começam a “esconder” o jogo, como se fosse possível. Artimanha onipresente em partidas com a taça na beira do gramado, à espera do capitão campeão.
O confronto final entre leoninos e corais supera com folga os outros dois grandes clássicos da capital, cada um com 16 decisões. O Superesportes mergulhou na quase centenária história do futebol local. Considerando todas as edições desde 1915, onze finais diferentes já valeram o status de melhor time de Pernambuco. No levantamento, uma curiosidade. Nada menos que 34 competições terminaram sem a necessidade de uma final, com um clube ganhando todos os turnos.
O Leão conquistou 30,7% dos seus títulos locais sobre a Cobra Coral, que, por sua vez, ergueu 36% de suas taças sobre o rival da Ilha. Por sinal, Sport e Santa se alternaram bastante no número de vitórias na final das multidões. Soberano na era amadora, o Rubro-negro abriu vantagem. Chegou a cravar 6 a 2. A geração do pentacampeonato coral, conquistado em plena Ilha do Retiro, construiu a virada no placar, em 1990, no polêmico jogo com um gol anulado do Sport, na prorrogação. Veio a década seguinte e a retomada da soberania leonina, abrindo quatro taças de vantagem no clássico. No ano passado, o último capítulo. Prestes a se tornar o penúltimo…
“Realizou-se hontem com grande animação o desempate do campeonato da Liga Esportiva Pernambucana, saindo vencedor o Sport pelo score de 4 x 1, tornando-se assim o campeão de 1916.” Essa aspa foi o único registro do Diario de Pernambuco no dia seguinte à final. De fato, o futebol ainda lutava para conquistar adeptos na sociedade. À medida em que foi angariando torcedores, a cobertura foi se tornando mais ampla, numa relação direta - o clássico ocupa três das quatro páginas desta edição do Superesportes, por exemplo. Agora, com toda a mídia o desfecho de 2012, rubro-negros e tricolores começam a “esconder” o jogo, como se fosse possível. Artimanha onipresente em partidas com a taça na beira do gramado, à espera do capitão campeão.
O confronto final entre leoninos e corais supera com folga os outros dois grandes clássicos da capital, cada um com 16 decisões. O Superesportes mergulhou na quase centenária história do futebol local. Considerando todas as edições desde 1915, onze finais diferentes já valeram o status de melhor time de Pernambuco. No levantamento, uma curiosidade. Nada menos que 34 competições terminaram sem a necessidade de uma final, com um clube ganhando todos os turnos.
O Leão conquistou 30,7% dos seus títulos locais sobre a Cobra Coral, que, por sua vez, ergueu 36% de suas taças sobre o rival da Ilha. Por sinal, Sport e Santa se alternaram bastante no número de vitórias na final das multidões. Soberano na era amadora, o Rubro-negro abriu vantagem. Chegou a cravar 6 a 2. A geração do pentacampeonato coral, conquistado em plena Ilha do Retiro, construiu a virada no placar, em 1990, no polêmico jogo com um gol anulado do Sport, na prorrogação. Veio a década seguinte e a retomada da soberania leonina, abrindo quatro taças de vantagem no clássico. No ano passado, o último capítulo. Prestes a se tornar o penúltimo…
Nenhum comentário:
Postar um comentário