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quarta-feira, 25 de abril de 2012

SPORT - CARTA NA MANGA


Julinho volta a ser carta no baralho de Mazola e pode reaparecer no clássico

Divulgação/ Sport
Julinho diz que, por causa da falta de ritmo, entrou "um pouco perdido" nos Aflitos

Jogador estava esquecido, segundo ele, por opção de Mazola

 Diario de Pernambuco
Julinho tem contrato com o Sport por mais três meses. Pela frente, portanto, o lateral tem poucas e preciosas oportunidades. Cada vez que entrar em campo, será uma final para definir sua sequência no clube rubro-negro e uma possível extensão de empréstimo junto ao Vasco. Encostado no elenco há várias rodadas, o desfecho para a trajetória do atleta no clube tinha tudo para ser infeliz. Apesar disso, no clássico do último domingo, ele reapareceu. Atuou em grande parte do jogo e, no primeiro treino da semana, Mazola o acionou novamento no lugar de Renê. Sinal de que o atleta voltou a ser carta no baralho.

"Entrei no jogo meio perdido porque, quando a gente fica esse tempo de fora, sente um pouco o ritmo. Mas, com o tempo, acabei me ambientando. Foi tudo normal", afirmou o lateral. Julinho garante que a longa ausência no time rubro-negro se deve apenas à escolha técnica de Mazola. "Foi opção dele. Esse tempo que eu fiquei de fora aprimorei a parte física, mas estava à disposição", disse o atleta que ganhou a primeira oportunidade apenas na 17ª rodada diante do Salgueiro após cerca de 15 dias treinando no clube.

Para o duelo decisivo com o Timbu, Julinho tem esperanças de estar novamente em campo depois dos sinais de lembrança do treinador. Apesar disso, ele prefere cortar qualquer expectativa para resultar em frustração. Na realidade, no seu discurso, é possível sentir um pouco de frustração com a sua passagem no clube até o momento. "Depende apenas do Mazola a escolha. Teve outros treinos que ele acabou me usando no time, mas, depois, eu não joguei. Então, vou continuar trabalhando para quando aparecer outra oportunidade eu possa aproveitar", declarou.

A trajetória de Julinho até o momento, portanto, contrasta com a postura otimista com que chegou na Ilha do Retiro. Na ocasião, ele virou a saída para o problema na lateral depois da lesão de William Rocha. Em seguida, como foi dito, caiu no ostracismo. Agora, reapereceu. Fato é que precisa superar a montanha russa que a carreira dele se transformou desde que ganhou no destaque no Avaí para poder confirmar o seu desejo de quando vestiu a camisa do Sport pela primeira vez. "Sei que estou defendendo um clube grande e tenho que mostrar o meu futebol para continuar aqui. Não quero sair nem tão cedo", afirmou, na ocasião de sua apresentação.


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