Santa Cruz chega à melhor fase sem repetir escalação, mas com base definida
Agora, coletes do time titular têm destino certo no treinamentos do Santa Cruz |
Técnico Zé Teodoro deixou rodizío de lado no time coral e deu uma cara à equipe. Apenas a zaga ainda passa por ajustes na reta final do Campeonato Pernambucano
Diario de Pernambuco
A caminhada do Santa Cruz até chegar ao melhor momento no Campeonato Pernambucano revela um detalhe curioso. A máxima do futebol de que é preciso dar continuidade à equipe para alcançar o melhor nível dentro das quatro linhas não cabe no Tricolor. Nos 20 jogos disputados na competição, o time coral entrou em campo mostrando 20 faces. A escalação ainda não foi repetida de uma rodada para outra. Para o próximo duelo, o cenário se repetirá. Afinal, o lateral-esquerdo Renatinho, os zagueiros Everton Sena e Leandro Souza, além do volante Anderson Pedra, estão suspensos e não enfrentam o lanterna América.
Ao contrário do Estadual do ano passado, quando montou um time titular forte com 11 caras que se tornaram conhecidas, Zé Teodoro modificou o planejamento coral junto como uma nova seleção nas contratações. Com jogadores que buscam recuperar o melhor momento da carreira, o treinador tricolor passou a mudar a escalação de acordo com o adversário. Sofreu. Virou vítima do próprio rodízio. Foi vaiado. Teve a cabeça a pedida pela torcida. Viveu o pior momento no clube.
Ao contrário do Estadual do ano passado, quando montou um time titular forte com 11 caras que se tornaram conhecidas, Zé Teodoro modificou o planejamento coral junto como uma nova seleção nas contratações. Com jogadores que buscam recuperar o melhor momento da carreira, o treinador tricolor passou a mudar a escalação de acordo com o adversário. Sofreu. Virou vítima do próprio rodízio. Foi vaiado. Teve a cabeça a pedida pela torcida. Viveu o pior momento no clube.
Até que veio a eliminação para o Penarol/AM, pela Copa do Brasil. Em vez de se abater, o time engrenou. Venceu sete jogos seguidos no Pernambucano. É verdade que, em alguns deles, não jogou bem. Mas, nesse momento, é possível observar que as constantes mudanças táticas foram praticamente deixadas de lado.
O meio-campo e ataque ganharam corpo. Memo (sem a bola faz a função de zagueiro), Anderson Pedra, Weslley e Luciano Henrique passaram a comandar a transição das jogadas e levá-las para o setor ofensivo formado por Geilson e Dênis Marques. Das sete vitórias seguidas, por sinal, a dupla de ataque foi repetida em seis ocasiões. Apenas na vitória de 3 a 0 sobre o Belo Jardim, Geilson, com problemas musculares na coxa direita, cedeu lugar para Flávio Caça-Rato.
As mudanças, ainda assim, seguiram no time em outro setor. Todas foram aliadas à três fatores. Contusão, suspensão e opção técnica. Dessa vez, a maior parte das modificações se concentrou principalmente na defesa depois do melhor momento da retaguarda coral. Nos três primeiros jogos da sequência invicta, diante do Serra Talhada, Belo Jardim e Salgueiro, o Santa Cruz saiu de campo com vitória e sem tomar gols. Nessas partidas, a zaga foi formada por William Alves e Leandro Souza. Esse último, porém, voltou a sofrer dores no ombro e caiu de rendimento.
Com isso, forçou Zé Teodoro a buscar um novo ajuste. Na sequência, William Alves ganhou a companhia de Everton Sena em duas ocasiões consecutivas. Depois, diante do Porto, a defesa passou a ser composta por três zagueiros: William Alves, Vágner e André Oliveira. Até que chegou o Clássico das Emoções com o Náutico e o treinador coral apostou em uma nova parceria formada por Everton Sena e Leandro Souza.
Portanto, na reta final do Estadual, Zé Teodoro busca apenas o ajuste em apenas um setor do elenco. Agora, contudo, as mudanças acontecem por causa da má fase téncina das peças defensivas. Situação, aliás, que não se repete nas laterais.
Com isso, forçou Zé Teodoro a buscar um novo ajuste. Na sequência, William Alves ganhou a companhia de Everton Sena em duas ocasiões consecutivas. Depois, diante do Porto, a defesa passou a ser composta por três zagueiros: William Alves, Vágner e André Oliveira. Até que chegou o Clássico das Emoções com o Náutico e o treinador coral apostou em uma nova parceria formada por Everton Sena e Leandro Souza.
Portanto, na reta final do Estadual, Zé Teodoro busca apenas o ajuste em apenas um setor do elenco. Agora, contudo, as mudanças acontecem por causa da má fase téncina das peças defensivas. Situação, aliás, que não se repete nas laterais.
Após a saída de Dutra para o Japão, Renatinho tomou conta do setor e virou uma das maiores armas do Tricolor. Na direita, o revezamento entre Diogo e Eduardo Arroz acabou com o primeiro sendo o escolhido. Enfim, Zé Teodoro retomou a postura do ano passado. Passou a dar uma cara ao time coral. A consequência todos já sabem. A equipe voltou a ser competitiva e chega forte em busca do bicampeonato da competição.
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